Manchetes do dia

Sábado, 15 / 05 / 2010

Folha de São Paulo
"Usinas vão alagar áreas protegidas da Amazônia"

Projeto do governo no Pará afetará o equivalente a meia cidade de SP

As cinco hidrelétricas que o governo Lula quer construir na região do rio Tapajós (PA) afetarão diretamente 871 km2 de áreas protegidas de floresta, o equivalente a meia cidade de São Paulo, informa Claudio Angelo. O cálculo foi feito pela Folha com base em dados preliminares do estudo de inventário hidrelétrico dos rios Tapajós e Jamanxim, produzido pela Eletronorte e pela Camargo Corrêa. Segundo o relatório, os reservatórios das usinas devem alagar parte de dois parques e três florestas nacionais. Nos parques, só se permitem pesquisa e turismo; nas florestas, instalar hidrelétricas é proibido. Desde abril, porém, decreto federal autoriza estudos para hidrelétricas em unidades de conservação. O governo fala em fazer “usinas-plataforma”, o que minimizaria o desmate.

O Estado de São Paulo
"Recessão e crise de confiança na Europa derrubam bolsas"

Percepção é de que socorro não será suficiente de que austeridade ameaça recuperação; Ibovespa cai 2,12%

Apenas cinco dias depois de União Europeia e FMI apresentarem um pacote de quase US$ 1 trilhão para tentar debelar a crise europeia, os mercados voltaram a ser sacudidos ontem com preocupações sobre o futuro da zona de euro. Bolsas desabaram pelo mundo – o Ibovespa recuou 2,12% e houve forte queda em Paris (4,59%), Londres (3,14%), Frankfurt (3,12%) e Madri (6,64%). O euro chegou a ser negociado abaixo de us$ 1,24, a menor cotação em 18 meses. Para especialistas, o continente está à beira de uma crise de confiança, com alguns países afastando-se da moeda comum. Além do futuro do euro em si, investidores observam, segundo analistas, que os pacotes de cortes apresentados por alguns países, como Espanha e Portugal, devem gerar deflação e estagnação e reduzir ainda mais o ritmo da recuperação da região, que já é lento. No caso específico da Grécia, o estopim da crise, o presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, colocou em dúvida que o país consiga pagar toda sua dívida, apesar do plano de socorro.

Twitter

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu