Papo do Editor

Freddy Krueger na sequência de "A Hora do Pesadelo", que estreia em maio no Brasil

Pesquisando vou vivendo

Sidney Borges

No sábado de aleluia tive três calafrios ao ler sobre a nova aventura de Freddy. Eu o chamo assim, quem sabe a intimidade me poupe. Edmundo Monteiro tratava o chefe Assis Chateaubriand de Chatô. Era o único a fazê-lo sem ser convidado a visitar o líder muçulmano-checheno "Doku." Depois dos momentos de espanto liguei para minhas fontes.

Em Ubatuba é difícil cultivar fontes, o processo político-econômico é entremeado de interesses, ninguém fala, a maioria tem o rabo preso.

Jornalista sem fontes não faz jornalismo, ninguém tem o dom de adivinhar o que vai por baixo dos tapetes e quem está com quem atrás das cortinas.

Minhas dúvidas começaram pela Santa Casa. Depois de inúmeras ligações consegui pouco, só conjeturas a achismos. Coisa do tipo: alguém ouviu alguém dizendo...

Dia 10 vou direto ao chefe. Vou falar com o prefeito Eduardo Cesar. Quero saber do andamento dos trabalhos da Cruz Vermelha. Ou melhor, vou tentar falar, não sei se serei recebido.

Outra dúvida que tenho é sobre abduções.

Um colunista momentâneo deu palpites, criou cizânia entre os locais e de repente sumiu. Pensei que tivesse sido abduzido, mas soube que foi visto na cidade nos feriados.

Sobre esse caso tive as informações que queria e só posso lamentar pela cidade. O sumiço foi por ordens superiores". Políticos são parecidos, não digo iguais por saber que toda generalização é burra. Há exceções, raríssimas, de modo geral querem o poder. Lá instalados, repetirão o script.

É comum  ver criticas à truculência do poder estabelecido e aos que agem pensando no próprio umbigo. Críticas procedentes e bem fundamentadas. Curioso é ver os críticos calados e fazendo acertos em função de interesses pessoais, esquecendo-se de que é impossível enganar a todos o tempo todo.

A ficha da cidade está caindo, na próxima eleição será a hora da colheita. 

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