Meteorologia

Chuva Capital

Sidney Borges
Primeiro foi em São Paulo. Choveu, choveu e quando parecia que a chuva ia dar trégua começou a chover mais forte. Alguns mais afoitos puseram a culpa no Serra e no Kassab. Choveu tanto que cheguei a ressuscitar o Amphicar dos anos 60, solução para ruas e avenidas alagadas.

Terminado o dilúvio paulistano o céu despencou sobre as cabeças dos cariocas, causando mortes e devastação, principalmente nos morros. A ocupação de áreas de risco representa um dos maiores problemas urbanísticos do Brasil. As cidades estão inchadas, não cresceram uniformemente, foram ocupadas em função das distorções da economia tupiniquim. Quem chegou sem recursos instalou-se onde conseguiu espaço e nem sempre levou em conta a geologia e o impacto das variações meteorológicas. É fácil pôr a culpa nos governantes do momento, mas se eles têm passivo a acertar este deve ser dividida com seus antecessores. No Rio de Janeiro não há tucanos a culpar, então culpe-se a providência.

Agora parece ter chegado a vez de Salvador onde está chovendo muito. Tomara que não cause sofrimento ao simpático povo da Boa Terra. Veja mais aqui.

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