Brasil potência


Devagar com o andor...

O governo Lula na óptica dos gringos

Thomaz Magalhães
Um artigo no "The Wall Street Journal" de hoje interpreta que o Brasil abandonou várias reformas que poderiam jutificar sua ambição de conquistar um lugar entre as nações mais indusrializadas do mundo.

Com o titulo "Contenha seu entusiasmo pelo Brasil", questiona o otimismo manifestado no país sobre o sucesso das parcerias público-privadas na reinvenção "de um Brasil com sua nova riqueza". "Quanto mais a elite do país fala sobre sua parceria público-privada para reinventar o Brasil com sua recém descoberta riqueza, mais soa como o mesmo velho corporativismo latino".

Admite que o Brasil melhorou "em relação ao que era em meados da década de 90, quando hiperinflação alimentou caos nacional", e disse que "o crédito por controlar os preços vai para o ex-presidente de dois mandatos Fernando Henrique Cardoso, cujo governo implementou o Plano Real".

E minimiza o papel do presidente Lula no comando do país, dizendo que "uma revisão de sua gestão revela que a melhor coisa que ele fez como chefe-executivo do país foi nada". "Além da reforma da lei de falências e a melhoria da legislação relativa a seguros, ele fez muito pouco." E "o problema é que desde que o Brasil descobriu petróleo abundante na costa em 2007, parece ter abandonado até as reformas modestas".

Interpreta finalmente que faltam reformas que facilitem a operação de muitas empresas de pequeno e médio porte. Diz que o Brasil não tem um bom histórico em relação à abertura de empresa, pagamento de impostos, contratação de funcionários e obtenção de alvará de construção. (Do Trem Azul)

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