Recordando...

15 anos do JN

Sidney Borges
Morreu Armando Nogueira. Para quem chegou há pouco faço a apresentação. Armando foi durante muitos anos o manda-chuva do jornalismo da Globo. Perdeu o comando após a eleição de Collor de Mello. A história da edição do debate, que segundo a ótica petista teria prejudicado Lula, ainda é motivo de discussões. Deveriam ouvir o que Lula disse a respeito quando afirmou que foi melhor perder. Naquele momento ele não estava maduro para assumir a presidência. Certamente faria besteiras e certamente seria derrubado. Enfim, é coisa do passado. Armando foi meu chefe na Globo. Quando aconteceu a comemoração dos 15 anos de Jornal Nacional, em 1984, o editor-chefe da Central Globo de Jornalismo de São Paulo, Dante Matiussi, e o chefe de reportagem, Laerte Mangini, me chamaram para uma reunião. Eles tinham bolado uma homenagem aos comandantes do JN, Armando Nogueira e Alice Maria. Uma capa de jornal com a manchete: "15 anos de JN". Na linha embaixo, em corpo menor: "Viva o Armando, Viva a Alice. No restante da página uma foto do logotipo do JN. Saí da Praça Marechal Deodoro com a missão a cumprir. Fui ao Diário Popular, na Rua Major Quedinho, onde funcionou por anos a fio o Estadão. Antes que o jornal do dia começasse a ser impresso as rotativas foram ligadas para rodar a nossa capa. Deu tudo certo. Na frente do jornal come-se o melhor sanduíche de pernil do planeta. Foi o que fiz às 4 da manhã. Depois fui para casa dormir com a satisfação do dever cumprido.

Leia mais sobre Armando Nogueira. (Aqui)

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