Papo do Editor
Ibope
Sidney Borges
Dilma cresceu. A diferença que já foi de 17 pontos caiu para 5. Dilma está em campanha há meses, Serra disfarça e não abre o jogo embora das numeradas à geral todos saibam que é candidato. A corrida até agora me faz lembrar do paradoxo da mecânica em que a veloz lebra nunca alcança a tartaruga, desde que esta tenha vantagem inicial. A lebre é mais rápida, mas quando atinge o ponto de partida da tartaruga, esta andou um pouco e continua na dianteira. A lebre não desiste, mas ao chegar onde a tartaruga esteve há pouco, esta avançou mais um pouquinho. Parece lógico não é mesmo? De pouquinho em pouquinho a lebre nunca chega, pois quando pisa lá, a tartaruga está pra lá de lá. Obviamente há um furo silogístico no raciocínio, as premissas iniciais são verdadeiras, mas depois só não vê que a lógica empregada é furada quem não quer.
Serra não é nenhuma tartaruga e Dilma está longe de ser uma lebre, muito pesada, mas se o fôlego ajudar poderá alcançar Serra. Claro, se o governador paulista não avançar, o que sabemos é mera quimera. Acredito que se Lula estivesse apoiando alguém conhecido a eleição estaria mais próxima das lides petistas. Mercadante, por exemplo. Até mesmo Suplicy, não a Marta, o cantor de sucesso dos jardins. Por falar na companheira Marta as colunas sociais dizem que tem namorado novo na parada. Desejo felicidades, a vida é curta e até prova em contrário, única.
Que ninguém imagine que eu esteja dando a eleição para Serra, é cedo para prognósticos. No entanto, sei do peso da experiência quando o assunto remete às urnas. Lula perdeu diversas vezes, fosse outro teria desistido, como bom político profissional continuou batendo na trave até que, num descuido do adversário a bola entrou.
Richard Nixon também conheceu o sabor da rejeição antes de se tornar presidente dos Estados Unidos. Só em Ubatuba uma derrota eleitoral é considerada motivo de chacota. Raciocínio primário. Só não perde quem não compete disse o Barão de Coubertin. Não foi isso que ele disse?
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Sidney Borges
Dilma cresceu. A diferença que já foi de 17 pontos caiu para 5. Dilma está em campanha há meses, Serra disfarça e não abre o jogo embora das numeradas à geral todos saibam que é candidato. A corrida até agora me faz lembrar do paradoxo da mecânica em que a veloz lebra nunca alcança a tartaruga, desde que esta tenha vantagem inicial. A lebre é mais rápida, mas quando atinge o ponto de partida da tartaruga, esta andou um pouco e continua na dianteira. A lebre não desiste, mas ao chegar onde a tartaruga esteve há pouco, esta avançou mais um pouquinho. Parece lógico não é mesmo? De pouquinho em pouquinho a lebre nunca chega, pois quando pisa lá, a tartaruga está pra lá de lá. Obviamente há um furo silogístico no raciocínio, as premissas iniciais são verdadeiras, mas depois só não vê que a lógica empregada é furada quem não quer.
Serra não é nenhuma tartaruga e Dilma está longe de ser uma lebre, muito pesada, mas se o fôlego ajudar poderá alcançar Serra. Claro, se o governador paulista não avançar, o que sabemos é mera quimera. Acredito que se Lula estivesse apoiando alguém conhecido a eleição estaria mais próxima das lides petistas. Mercadante, por exemplo. Até mesmo Suplicy, não a Marta, o cantor de sucesso dos jardins. Por falar na companheira Marta as colunas sociais dizem que tem namorado novo na parada. Desejo felicidades, a vida é curta e até prova em contrário, única.
Que ninguém imagine que eu esteja dando a eleição para Serra, é cedo para prognósticos. No entanto, sei do peso da experiência quando o assunto remete às urnas. Lula perdeu diversas vezes, fosse outro teria desistido, como bom político profissional continuou batendo na trave até que, num descuido do adversário a bola entrou.
Richard Nixon também conheceu o sabor da rejeição antes de se tornar presidente dos Estados Unidos. Só em Ubatuba uma derrota eleitoral é considerada motivo de chacota. Raciocínio primário. Só não perde quem não compete disse o Barão de Coubertin. Não foi isso que ele disse?
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