Mundo
No México, Lula questiona soberania britânica nas Ilhas Malvinas
FABRÍCIA PEIXOTO enviada especial da BBC Brasil a Cancún
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) "deve reabrir" a discussão em torno da jurisdição sobre as Ilhas Malvinas, em disputa entre a Argentina e o Reino Unido.
Em discurso durante a Cúpula da América Latina e Caribe, em Cancún, Lula questionou tanto a postura do Reino Unido como a da ONU no episódio.
"Qual é a explicação geográfica, política e econômica de a Inglaterra estar nas Malvinas? Qual a explicação política de as Nações Unidas já não terem tomado uma decisão dizendo: não é possível que a Argentina não seja dona das Malvinas e seja um país [Reino Unido] a 14 mil quilômetros de distância?", questionou o presidente.
Lula sugeriu que a resposta para esse questionamento pode estar no fato de o Reino Unido ser um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. "Será que é o fato de a Inglaterra participar como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e para eles pode tudo e para os outros, não pode nada?", disse.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) "deve reabrir" a discussão em torno da jurisdição sobre as Ilhas Malvinas, em disputa entre a Argentina e o Reino Unido.
Em discurso durante a Cúpula da América Latina e Caribe, em Cancún, Lula questionou tanto a postura do Reino Unido como a da ONU no episódio.
"Qual é a explicação geográfica, política e econômica de a Inglaterra estar nas Malvinas? Qual a explicação política de as Nações Unidas já não terem tomado uma decisão dizendo: não é possível que a Argentina não seja dona das Malvinas e seja um país [Reino Unido] a 14 mil quilômetros de distância?", questionou o presidente.
Lula sugeriu que a resposta para esse questionamento pode estar no fato de o Reino Unido ser um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. "Será que é o fato de a Inglaterra participar como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e para eles pode tudo e para os outros, não pode nada?", disse.
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