Litoral



Veranistas se unem para preservar a Praia de Iporanga, no Guarujá

Reflorestamento da mata atlântica, reciclagem de lixo e controverso acesso limitado à área estão entre as ações

GUARUJÁ
A Praia de Iporanga, no Guarujá, litoral sul de São Paulo, é uma enseada tranquila no meio da Serra do Guararu, em uma área preservada da mata atlântica. "Aqui estamos na natureza, em um ambiente agradável e calmo, onde há até trilhas", diz a consultora paulistana Valéria Pierieri, que tem uma casa de veraneio na região há 5 anos. "Precisamos fazer de tudo para conservar e respeitar esse local, para que ele continue um paraíso." Com essa motivação, ela e os outros 370 proprietários de casas num loteamento que abrange as Praias de Iporanga, São Pedro e das Conchas investem em ações de preservação ambiental para impedir que a fauna e a flora sofram com interferências humanas. "É preciso ter consciência de que temos de limitar nossas atitudes para não perder esse lugar", diz a advogada Elisa Cury, de Ribeirão Preto, que também tem um terreno em Iporanga.

Os proprietários das casas de veraneio (que chegam a custar mais de R$ 20 milhões) têm iniciativas de reciclagem de lixo, reflorestamento e recuperação de mangues. Desde 2007, eles financiam, por meio da Associação dos Proprietários do Iporanga (Sasip), o replantio de árvores de palmito juçara na mata atlântica. As sementes são jogadas de um helicóptero. No ano passado, foram espalhados cerca de 660 quilos de sementes dessa forma.

Com o plantio de mudas e o combate às ações de degradação, a Sasip também recuperou um mangue próximo da praia. "Quando cheguei aqui, esse lugar estava cheio de areia e sem animais", conta o administrador Roberto Nagy, superintendente geral da Sasip há 6 anos. "Depois que começamos a nos preocupar mais com a preservação do meio ambiente, conseguimos revitalizar o mangue. Hoje, há garças e outros bichos morando na área recuperada."
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Nota do Editor - Fico quieto no meu canto lembrando e cantarolando: Carcará, pega mata e come. Era bom ouvir Betânia e depois tomar umas no Riviera, discutindo o glorioso porvir. Igualdade, dinheiro no bolso, acesso à educação e tempo para viajar. Quarenta anos depois a massa tem grana, diploma na bagagem e viaja. Por que jogam papéis no chão? Nem vou falar de ossinhos de frango na areia. E o gosto musical? Que horror. A turma do José Dirceu era realista: "da burguesia queremos o poder e as mulheres". Socorro, invadiram a nossa (deles) praia. Sou contra a propriedade desnecessária, uma casa basta. Mas gosto de conversar com socialistas ricos, que adoram, amam, veneram ter coisas (low profile) e por elas são capazes de matar ou morrer. Vou invadir a praia deles ouvindo Haydn e tomando Rémy Martin. Mas continuarei contra o supérfluo. A burguesia fede... (Sidney Borges)

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