Chile

Troca de guarda

Lucia Hippolito (original aqui)
Algumas observações sobre as eleições chilenas.

O novo presidente, Sebastián Piñera, venceu com pouco mais de 51% dos votos, derrotando o candidato da Concertación, o ex-presidente Eduardo Frei.

Sebastián Piñera lidera uma coalizão de direita, cuja vitória não acontece no Chile há 50 anos.

A Concertación, de Frei e Michelle Bachelet, atual presidente, está no poder há 20 anos, desde a queda da ditadura chilena.

Muitos analistas estão tentando encontrar similitudes entre as eleições chilenas e as brasileiras, que vão acontecer em outubro.

Um dos pontos mais enfatizados tem sido o de que Michelle Bachelet termina o mandato (não há reeleição) com mais de 80% de popularidade e não conseguiu transferir este imenso capital para o candidato de seu partido, Eduardo Frei.

Outro aspecto apontado é a estabilidade política chilena, com moeda estável e inflação sob controle.Hoje o Chile é um país de economia próspera, inserção no comércio internacional, presença nos fóruns econômicos.

Pessoalmente, penso que estas evidentes similitudes podem levar a conclusões apressadas.

O Chile sempre foi, perto de seus vizinhos ex-colônias espanholas, um país bastante estável politicamente.

Depois de um início de país independente um tanto tumultuado, com golpes militares, pronunciamentos de generais, guerra civil – roteiro seguido por todos os vizinhos, inclusive o Brasil, em certa época, o Chile estabilizou-se em meados do século XIX.

Fora um ou outro contratempo, manteve notável estabilidade, com presidentes mais à direita e depois com presidentes mais à esquerda.

Após a violenta ditadura liderada pelo general Pinochet, o Chile teve uma redemocratização exemplar, com 20 anos de governos de esquerda ou de centro-esquerda.

Agora, depois de 50 anos, terá seu primeiro presidente de direita.Algumas observações sobre as eleições chilenas.

O novo presidente, Sebastián Piñera, venceu com pouco mais de 51% dos votos, derrotando o candidato da Concertación, o ex-presidente Eduardo Frei.

Sebastián Piñera lidera uma coalizão de direita, cuja vitória não acontece no Chile há 50 anos.

A Concertación, de Frei e Michelle Bachelet, atual presidente, está no poder há 20 anos, desde a queda da ditadura chilena.

Muitos analistas estão tentando encontrar similitudes entre as eleições chilenas e as brasileiras, que vão acontecer em outubro.

Um dos pontos mais enfatizados tem sido o de que Michelle Bachelet termina o mandato (não há reeleição) com mais de 80% de popularidade e não conseguiu transferir este imenso capital para o candidato de seu partido, Eduardo Frei.

Outro aspecto apontado é a estabilidade política chilena, com moeda estável e inflação sob controle.Hoje o Chile é um país de economia próspera, inserção no comércio internacional, presença nos fóruns econômicos.

Pessoalmente, penso que estas evidentes similitudes podem levar a conclusões apressadas.

O Chile sempre foi, perto de seus vizinhos ex-colônias espanholas, um país bastante estável politicamente.

Depois de um início de país independente um tanto tumultuado, com golpes militares, pronunciamentos de generais, guerra civil – roteiro seguido por todos os vizinhos, inclusive o Brasil, em certa época, o Chile estabilizou-se em meados do século XIX.

Fora um ou outro contratempo, manteve notável estabilidade, com presidentes mais à direita e depois com presidentes mais à esquerda.

Após a violenta ditadura liderada pelo general Pinochet, o Chile teve uma redemocratização exemplar, com 20 anos de governos de esquerda ou de centro-esquerda.

Agora, depois de 50 anos, terá seu primeiro presidente de direita.

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