Zelaya. Argh!

'Nada justifica um golpe de Estado', dizem EUA sobre Honduras

Subsecretário americano para o Ocidente diz que solução da crise depende de um governo de unidade

Denise Chrispim Marin, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O subsecretário de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Arturo Valenzuela, afirmou nesta segunda-feira, 14, para a imprensa brasileira que a solução da crise política de Honduras depende da criação de um governo de unidade nacional, da determinação sobre a restituição ou não do presidente Manuel Zelaya em seu cargo e a composição de uma comissão para tratar do aperfeiçoamento democrático do país, mas acrescentou que qualquer solução deverá trazer uma clara mensagem de que "nada justifica um golpe de Estado".

Sobre o destino de Zelaya, que foi deposto em 28 de junho e está abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde o último dia 21 de setembro, Valenzuela afirmou que espera que ele deixe logo a representação do Brasil "ainda como presidente de Honduras". Ou seja, sem ter de pedir asilo político e antes de 27 de janeiro, quando tomará posse o seu sucessor.

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Nota do Editor - Novela cansativa. Em inglês o tal golpe não passou de over-reaction. Zelaya queria dar um golpe. Fazer o que Chávez fez na Venezuela. E depois ser reeleito. A Constituição de Honduras não permite reeleição. O Congresso disse não à manobra, travestida de consulta popular. O Exército também disse não. O povo nada disse pois o seu papel é ser manobrado e não ficar dizendo coisas. Zelaya insistiu, foi preso e destituído. A over-reaction se deu quando o expulsaram do país.
No Brasil diz-se golpe pois a esquerda brasileira flerta abertamente com a possibilidade de mudar a Constituição. Enfim, o tempo passa, o tempo voa e o impasse permanece. Tenho uma sugestão: juntar todo mundo em torno de uma mesa e pedir para que assinem um documento do seguinte teor:
A Constituição de Honduras não permite reeleição;
Tentar mudar a Constituição através de plebiscito é proibido;
A eleição recente foi legítima e Zelaya receberá salvo-conduto para partir.
Para onde quiser e onde o quiserem. E que todos saibam que o cara é uma verdadeira mala sem alça. (Sidney Borges)

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