Mundo

Guerra civil colombiana

Sidney Borges
A Colômbia é longe, mas é logo alí. Lá tem luta. Apresento os contendores. No córner à direita o governo. (Eleito pelo voto) No córner diagonalmente oposto as Farc. (Guerrilha que pretende substituir o modo de produção capitalista pelo comunista)

O governo combate as Farc há quarenta anos. Últimamente ganhou batalhas importantes. Mas como acontece em guerras, ganha-se uma e perde-se outra. Uma batalha acaba de ser perdida.

O governador de Caquetá, Luis Francisco Cuéllar, foi seqüestrado e executado. Teve a garganta cortada para não fazer barulho. Em tempo, Caquetá é um dos 32 departamentos da Colômbia. Departamento em espanhol é o equivalente a estado em português.

O governo do presidente Álvaro Uribe atribui o assassinato às Farc. Até o presente momento ninguém reivindicou a autoria. Pode ter sido obra das Farc, mas pode também ter sido armação. Alguém que não gosta das Farc quer que a autoria seja a ela atribuída.

Há muitos interesses envolvendo a guerra civil colombiana.

Mas como tudo que começa, um dia a guerrilha vai terminar. Então as pessoas dirão, como dizem os americanos sobre o Vietnã, pra quê? Tantas mortes, tanto sofrimento. Pra nada.

No Sudeste Asiático o temido dominó não aconteceu. O Vietnã ganhou a guerra, o comunismo foi vitorioso e os países da região nem se abalaram. Não houve a temida adesão ao regime marxista, motivação dos bombardeios arquitetados por Robert McNamara, um idiota de QI alto.

Pelo contrário, todos querem vender bugigangas eletrônicas. Para os americanos, de preferência. Quando a guerrilha acabar na Colômbia haverá a mesma lamentação. Mas como eu disse antes, há interesses poderosos em torno da continuidade da guerrilha.

Sempre tem gente ganhando quando a maioria perde. Até no Brasil!

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