Manchetes do dia

Quarta-feira, 09 / 12 / 2009

Folha de São Paulo
"Chuva alaga marginais e isola SP"

Temporal deixa 6 mortos na Grande São Paulo; falha de bomba em usina do governo do Estado agrava cheia

A chuva na Grande São Paulo da noite de segunda à manhã de ontem provocou seis mortes e alagou 105 pontos, vários deles nas marginais Tietê e Pinheiros. A Ceagesp ficou inundada. Às 9h, o congestionamento na capital era de 127 km, muito acima da média das terças-feiras (80 km no segundo semestre de 2008). Bairros nas zonas norte e oeste ficaram sem energia. Houve cerca de mil desabrigados. Em 20 horas, caíram sobre São Paulo 75,8 mm de água, um terço da chuva esperada para dezembro. Em oito dias, choveu 70% do previsto para o mês. Dos seis mortos, quatro eram irmãos (de 7, 9 e 20 anos) que morreram num deslizamento em Santana de Parnaíba. Na semana passada, a chuva já matara sete pessoas no Estado. O impacto da chuva, porém, foi agravado pelo não funcionamento de uma bomba na Usina Elevatória de Traição, na marginal Pinheiros, sob responsabilidade do governo do Estado. Para o prefeito Gilberto Kassab (DEM), obras antienchente funcionaram, o que foi "positivo". O governador José Serra (PSDB) não falou. A previsão é de mais chuva hoje.

O Estado de São Paulo
"Chuva paralisa SP e mata seis"

Quatro irmãos de Santana de Parnaíba estão entre os mortos
Com a capital intransitável, rotina é alterada e ruas ficam vazias
Prefeitura nega problemas
Previsão é de mais chuva hoje

A Grande São Paulo enfrentou em 24 horas a chuva mais volumosa em dois anos-foi o equivalente a quase metade do que era esperado para todo o mês. Como resultado, houve seis mortes - o caso mais grave foi em Santana de Parnaíba, onde um deslizamento de terra matou quatro irmãos, três deles crianças. Já a capital ficou intransitável, com 105 pontos de alagamento, entre os quais as duas Marginais - e especialistas dizem que o aprofundamento da calha do Tietê já está no limite. A explicação para o fenômeno climático foi a chamada "chuva - frontal" - o encontro de uma massa de ar frio e seco com uma massa de ar quente e úmido. De intensidade mais fraca, mas de longa duração, ela atinge toda a área de forma simultânea. Para estudiosos, as chuvas persistentes em São Paulo podem já ser resultado das mudanças climáticas.

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