Panorama sombrio
Sexta-feira 13
Sidney Borges
Sobrevivemos a mais uma sexta-feira 13. Hoje vou brindar a isso. Comprei estoque extra de cocazero. Ontem almocei em companhia de um amigo e depois tomei café com outros três. Falamos inicialmente do clima, praxe entre cavalheiros, depois do apagão e das escorregadas midiáticas de ministra Dilma. Carisma, dom misterioso. Lula pode falar o que quiser na hora que quiser. Sempre haverá quem aplauda. Em compensação a ministra consegue torcer narizes até de petistas fanáticos, daqueles que acreditam em tudo.
Depois de revisar o panorama energético, discutir o pré-sal e os preparativos de Chávez para invadir o resto do mundo, acabamos em Ubatuba. É cedo diria o personagem de Nelson Rodrigues, mesmo assim enveredamos pela difícil seara de enumerar possíveis sucessores de E. Cesar. Chegamos a 12. Não aparecia o décimo terceiro para fechar a borboleta.
Afinal de contas o apagão foi provocado por três raios simultâneos que atingiram três pontos distintos em instantes sucessivos. Brutal coincidência. Dilma me fez lembrar de Lamartine Babo; "há uma forte corrente contra você, tome cuidado..."
De repente as núvens abriram passagem e um feixe luminoso de aspecto divino iluminou a cabeça do garçon: onde anda o Tuzino? Claro como água cristalina. Tínhamos esquecido do engenheiro. Fechou o quadro, 13 candidatos em busca do santo graal.
Todos de mesmo perfil ideológico. Dizem querer o bem de Ubatuba. No poder farão o que fizeram Nélio, Zizinho, Paulo Ramos e E. Cesar.
Só há uma pedra no meio do caminho dos postulantes: partidos. Eles precisam de legendas para enfrentar a fé dos eleitores. O quadro das principais agremiações está fechado. Há pelo menos 8 candidatos sem partido. Como diria nosso belicoso vizinho Chávez: a guerra vai começar.
De uma coisa os eleitores podem ter certeza. Ganhe este ou aquele, nada vai mudar. Ubatuba continuará igual. Há risco de piorar...
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Sidney Borges
Sobrevivemos a mais uma sexta-feira 13. Hoje vou brindar a isso. Comprei estoque extra de cocazero. Ontem almocei em companhia de um amigo e depois tomei café com outros três. Falamos inicialmente do clima, praxe entre cavalheiros, depois do apagão e das escorregadas midiáticas de ministra Dilma. Carisma, dom misterioso. Lula pode falar o que quiser na hora que quiser. Sempre haverá quem aplauda. Em compensação a ministra consegue torcer narizes até de petistas fanáticos, daqueles que acreditam em tudo.
Depois de revisar o panorama energético, discutir o pré-sal e os preparativos de Chávez para invadir o resto do mundo, acabamos em Ubatuba. É cedo diria o personagem de Nelson Rodrigues, mesmo assim enveredamos pela difícil seara de enumerar possíveis sucessores de E. Cesar. Chegamos a 12. Não aparecia o décimo terceiro para fechar a borboleta.
Afinal de contas o apagão foi provocado por três raios simultâneos que atingiram três pontos distintos em instantes sucessivos. Brutal coincidência. Dilma me fez lembrar de Lamartine Babo; "há uma forte corrente contra você, tome cuidado..."
De repente as núvens abriram passagem e um feixe luminoso de aspecto divino iluminou a cabeça do garçon: onde anda o Tuzino? Claro como água cristalina. Tínhamos esquecido do engenheiro. Fechou o quadro, 13 candidatos em busca do santo graal.
Todos de mesmo perfil ideológico. Dizem querer o bem de Ubatuba. No poder farão o que fizeram Nélio, Zizinho, Paulo Ramos e E. Cesar.
Só há uma pedra no meio do caminho dos postulantes: partidos. Eles precisam de legendas para enfrentar a fé dos eleitores. O quadro das principais agremiações está fechado. Há pelo menos 8 candidatos sem partido. Como diria nosso belicoso vizinho Chávez: a guerra vai começar.
De uma coisa os eleitores podem ter certeza. Ganhe este ou aquele, nada vai mudar. Ubatuba continuará igual. Há risco de piorar...
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