Esse mundo é dos loucos...

Corte condena saudita à prisão e mil chibatadas por falar de sexo na TV

da Associated Press, em Riad (Arábia Saudita)
Uma corte saudita condenou nesta quarta-feira Mazen Abdul-Jawad a cinco anos de prisão e mil chibatadas por falar publicamente sobre sexo depois que ele deu uma entrevista a um programa de TV sobre sua vida sexual.


O advogado de Abdul-Jawad, Sulaiman al-Jumeii, afirmou que vai apelar à sentença e que está confiante que a pena imposta a seu cliente, que inclui ainda banimento a viagens e a falar com a imprensa por cinco anos após sua libertação, será revogada.

Falar sobre sexo publicamente é um tabu na ultraconservadora Arábia Saudita, uma das mais radicais neste tema da sociedade árabe.

Al-Jumeii afirma que Abdul-Jawad foi enganado pelo canal libanês LBC, que veiculou a conversa, já que não sabia que em vários momentos que ainda estava sendo gravado.
Leia mais

Nota do Editor - Cada povo com suas tradições, usos e costumes. No Japão há banhos públicos onde a nudez é normal. No entanto, uma estátua de figura humana nua é considerada ofensiva. No Brasil dos militares o filme "O último tango em Paris" foi considerado perigoso. Atentava contra a moral cristã e poderia colocar em risco a estabilidade da família brasileira. Afinal de contas a Copa do Mundo havia sido conquistada no México e o milagre estava bombando. Ame-o ou deixe-o era o tema. Parece que está no ar novamente. "Médici ou mude-se" corre o risco de ser substituído por "Lula ou aeroporto". O filme acabou por tornar-se um divisor de águas. Nas festinhas da intelectualidade formavam-se dois grupos. Quem viu o filme nas telas e quem leu no Cahiers du Cinéma. Não chegavam a cuspir uns nos outros, mas havia notório ressentimento. O certo é que para ver o filme era preciso viajar. Por capricho dos "Delfim Boys", a viagem era dispendiosa. Havia o depósito. Era preciso pagar salvo-conduto para sair do país. Só a zelite viajava. Anos depois fiquei aborrecido com a performance bezuntada da "bad trip" de Marlon Brando e Maria Schneider. Mas isso é assunto para minhas crônicas de cinema. Agora o papo é sobre loucuras do mundo. Vivemos em um grande hospício. Sem muros... (Sidney Borges)

Twitter

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu