Brasil

O que vai pelo mundo...

Sidney Borges
Semana agitada a que passou. As Olimpíadas tomaram conta do noticiário deixando Zelaya e o pré-sal em segundo plano. O Brasil vai ser foco das atenções mundiais. Em 2014 sediaremos a Copa do Mundo, em 2016 as Olimpíadas. Para completar o quadro falta um brasileiro ser indicado ao Prêmio Nobel. Paulo Coelho, Nobel de Literatura. Lula ficaria bem com o Nobel da Paz. Ou da "Sabedoria Suprema" que ainda não existe, mas pode ser criado para ele. Já Zelaya não vai bem na fita. É um trapalhão sem graça. Quando a novela que protagoniza e que já dura meses acabar, se é que vai acabar, ele deverá fundar uma ONG ambientalista e fixar residência em Brasília. E visitar todos os dias os gabinetes de Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia. Vingança maligna. Serra já mandou avisar que as verbas das obras da Olimpíada estão garantidas. Serra é gosador, em 2016 ele deverá estar no segundo mandato. Por falar em sucessão, a próxima jogada de marketing do Planalto é dar vida amorosa à candidata Dilma. Estão buscando um namorado. Tenho um bom nome, Favre, trotskista da gema. O ex da Marta Suplicy é respeitado nos círculos esquerdistas por ter lido e relido os três volumes de Isaac Deutscher. Dizem que é capaz de citar capítulos de "O Profeta Banido". Com olhos marejados. Um único senão. Favre é argentino. O técnico de futebol Leão já manifestou parecer contrário à convocação. Não vai ser fácil encontrar um pombinho. Não há revolucionários disponíveis. Depois da queda do muro renderam-se aos mercados. Traidores. Aos mercados e aos perfumes das mulheres da zelite. Para fazer a revolução, vinde as guerrilheiras. Para partilhar a cama, vinde as burguesas perfumadas.

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