Coluna do Celsinho

Reféns

Celso de Almeida Jr.
Vá ao Google.


Digite lá: Disparada.

Pronto.

O youtube transportará você para o II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966.

Encante-se com a voz de Jair Rodrigues para esta pérola de Geraldo Vandré e Théo de Barros.

Devore, também, os textos.

Recentemente, assisti uma entrevista do Jair, onde afirmava ser esta a música que consolidou a sua carreira.

Vinha de interpretações de grandes nomes, nas noites da vida.

Estava pronto para uma música especial e ela surgiu em seu caminho.

A oportunidade, o lugar certo, o momento certo, aconteceu.

O detalhe que fez a diferença: estar preparado para o desafio.

Recomendou a necessidade do estudo, do treino, do ensaio, do exercício constante, para qualquer vocação.

Que lição, né?

Essa chama misteriosa que nos empurra, que nos dá brilho, que permite transformar nossos sonhos em realidade precisa ser alimentada, continuamente, com dedicação, com entusiasmo.

E o entusiasmo, essa grande energia que nos projeta, é sócio inseparável da liberdade.

A liberdade que Disparada reclama, mostrando que lidar com gado e lidar com gente é prática que se iguala, dependendo de quem manda.

Pois é, leitora querida, leitor amigo.

O povo, essa massa que espanta pelo silêncio conformado, externará, um dia, a sua humanidade?

Espero que sim.

Precisará, porém, mergulhar no conhecimento para romper com quem sufoca o seu brilho.

E, com altivez, nocautear o algoz que garante o leite de seu filho em troca de sua consciência.

É nesse pensamento que ancoro a minha credibilidade no futuro.

Uma reflexão inevitável, na proximidade do 7 de setembro.


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