Sindicato
Cartões de crédito gratuitos
Informando filiados ao Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública de Ubatuba.
Corsino Aliste Mezquita
Fez um ano, na sexta feira 03 de julho, da eleição para a Diretoria do Sindicato. Participamos dessa eleição na qualidade de candidato a Vice-Presidente. Quando convidado deixamos claro que queríamos uma administração séria, clara e transparente. Não foi a disposição que encontramos, em alguns membros da diretoria que já participavam da diretoria anterior, ao assumirmos.
Com a participação da Sra. Presidente, Profa Elizabeth Teixeira Leite Isnard Santos e alguns dos integrantes da Diretoria (infelizmente poucos), iniciamos um trabalho de mudanças de rumos no relacionamento com a Prefeitura, Câmara Municipal, outras entidades e na elaboração e apresentação do Boletim Sindical. Nesses itens houve modestos avanços pese ao lastro negativo existente.
Nosso objetivo maior era abrir as contas e ações do Sindicato, em total transparência, aos filiados e a toda a comunidade. Não tivemos êxito. Pese a constar, essa transparência, prevista no Estatuto e sendo requerida em documentos protocolados na sede do Sindicato.
Procedimentos de abafa e ocultação, apoiados por interferências de outras entidades sindicais, (o que é intolerável) tem impedido que as contas do Sindicato fossem fixadas, todos os meses, nos quadros de avisos da Sede, publicadas no Boletim Sindical e que, as aprovadas, na Assembléia Geral, correspondessem à realidade, como exigido de quem trabalha com recursos dos filiados. Insistiremos para conseguir a transparência e mudar o que está errado.
Felizmente nada permanece oculto para sempre. Por força do acaso apareceram as conseqüências de contratos irregulares assinados pela Diretoria Anterior e, dos quais, não existiam cópias assinadas na Sede do Sindicato.
O primeiro impacto foi com um contrato com a RADEC-VIVO, para o fornecimento de 100 (cem) celulares para o Sindicato. Não sabemos o que se pretendia com esses 100 (cem) celulares. Não nos foi explicado. O que sabemos e tivemos que resolver é: “Por não ter sido devolvidos em tempo, honrado o contrato e pago a multa rescisória, o nome do Sindicato esteve no SERASA, de janeiro a maio/09”. Limpar o nome custou R$ 2.234,50 (dois mil e duzentos e trinta e quatro reais e cinqüenta centavos). A maior parte da Diretoria não quer aplicar o Estatuto aos conhecidos responsáveis. Assim determina:
Artigo 77- O membro da Diretoria perderá seu mandato quando:
a) Praticar violações do presente Estatuto;
b) Dilapidar o patrimônio do Sindicato.
Artigo 69- O dirigente sindical ou associado que produzir dano patrimonial culposo ou doloso, responderá civil e criminalmente pelo ato lesivo.
O segundo problema é mais grave. Em julho de 2007, a Diretoria Anterior, assinou contrato com a EMBRATEC- GOOD CARD para fornecer, de graça e a todos os filiados, Cartão GOOD CARD. Os dados dos filiados foram fornecidos para a empresa sem consentimento dos mesmos. Não foram consultados. Parte, desses cartões, todavia dormem no Sindicato. Os filiados não foram comunicados de sua existência. Duas semanas atrás retirei o meu, quando soube que estava lá. A leviandade era tanta que mesmo constando na minuta de contrato existente na Sede do Sindicato, a obrigação da Diretoria do Sindicato informar os usuários, a Diretoria, não o fez. Assim rege a minuta do contrato:
“3-1-8 Entregar os cartões aos portadores no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data de recebimento dos mesmos e a devolver à ADMINISTRADORA, devidamente firmado, o protocolo de entrega dos cartões, em até 30 (trinta) dias corridos contados da entrega dos cartões, presumindo-se como recebidos se não houver essa devolução”(SIC)
Na SEDE DO SINDICATO não existe cópia do contrato assinado. A minuta existente é draconiana e responsabiliza o Sindicato pelas faturas dos usuários e por todos os débitos que eles deixarem de pagar. Ao Sindicato cabe cobrar dos usuários o que eles gastaram.
Por esses serviços o Sindicato nada recebe. Só cabem ônus.
A inadimplência dos usuários do Cartão GOOD CARD já ocasionou um rombo superior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Até maio/09.
A manutenção do cartão é de R$ 2,16 (dois reais e dezesseis centavos) por mês. Também é paga pelo Sindicato. É um presente para o usuário. Com essa manutenção o Sindicato já teve um rombo superior a R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
A manutenção do último mês custou ao Sindicato R$ 784,08 (setecentos e oitenta e quatro reais e oito centavos) ou o correspondente a 363 (trezentos e sessenta e três) cartões. Informo que só 169 (cento e sessenta e nove) cartões estavam liberados em maio passado.
Essas despesas, com o cartão GOOD CARD, foram omitidas ao Contador e não foram registradas na contabilidade do Sindicato. Conhecido o fato, semana passada, a meu pedido, a Sra Presidente encaminhou a documentação ao Contador para apurar os rombos exatos e reformular as contas de agosto de 2007 a maio de 2009. Verificado o erro a aprovação de contas torna-se nula.
O mais grave é constatar que solicitada a rescisão imediata do contrato e tomar as providências previstas no Estatuto contra os responsáveis, só a Sra. Presidente e o Prof Alfredo Fragoso votaram favoravelmente. O documento recebeu, parecer favorável e pedido de providências da Assessória Jurídica.
Esgotadas as providências internas não posso ser omisso e considero dever de filiado e de Vice-Presidente vir a público e informar os filiados. São apenas dois casos. Havendo interesse os filiados poderão ser informados de outros assuntos.
A Sra Presidente não está podendo agir como gostaria.
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Informando filiados ao Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública de Ubatuba.
Corsino Aliste Mezquita
Fez um ano, na sexta feira 03 de julho, da eleição para a Diretoria do Sindicato. Participamos dessa eleição na qualidade de candidato a Vice-Presidente. Quando convidado deixamos claro que queríamos uma administração séria, clara e transparente. Não foi a disposição que encontramos, em alguns membros da diretoria que já participavam da diretoria anterior, ao assumirmos.
Com a participação da Sra. Presidente, Profa Elizabeth Teixeira Leite Isnard Santos e alguns dos integrantes da Diretoria (infelizmente poucos), iniciamos um trabalho de mudanças de rumos no relacionamento com a Prefeitura, Câmara Municipal, outras entidades e na elaboração e apresentação do Boletim Sindical. Nesses itens houve modestos avanços pese ao lastro negativo existente.
Nosso objetivo maior era abrir as contas e ações do Sindicato, em total transparência, aos filiados e a toda a comunidade. Não tivemos êxito. Pese a constar, essa transparência, prevista no Estatuto e sendo requerida em documentos protocolados na sede do Sindicato.
Procedimentos de abafa e ocultação, apoiados por interferências de outras entidades sindicais, (o que é intolerável) tem impedido que as contas do Sindicato fossem fixadas, todos os meses, nos quadros de avisos da Sede, publicadas no Boletim Sindical e que, as aprovadas, na Assembléia Geral, correspondessem à realidade, como exigido de quem trabalha com recursos dos filiados. Insistiremos para conseguir a transparência e mudar o que está errado.
Felizmente nada permanece oculto para sempre. Por força do acaso apareceram as conseqüências de contratos irregulares assinados pela Diretoria Anterior e, dos quais, não existiam cópias assinadas na Sede do Sindicato.
O primeiro impacto foi com um contrato com a RADEC-VIVO, para o fornecimento de 100 (cem) celulares para o Sindicato. Não sabemos o que se pretendia com esses 100 (cem) celulares. Não nos foi explicado. O que sabemos e tivemos que resolver é: “Por não ter sido devolvidos em tempo, honrado o contrato e pago a multa rescisória, o nome do Sindicato esteve no SERASA, de janeiro a maio/09”. Limpar o nome custou R$ 2.234,50 (dois mil e duzentos e trinta e quatro reais e cinqüenta centavos). A maior parte da Diretoria não quer aplicar o Estatuto aos conhecidos responsáveis. Assim determina:
Artigo 77- O membro da Diretoria perderá seu mandato quando:
a) Praticar violações do presente Estatuto;
b) Dilapidar o patrimônio do Sindicato.
Artigo 69- O dirigente sindical ou associado que produzir dano patrimonial culposo ou doloso, responderá civil e criminalmente pelo ato lesivo.
O segundo problema é mais grave. Em julho de 2007, a Diretoria Anterior, assinou contrato com a EMBRATEC- GOOD CARD para fornecer, de graça e a todos os filiados, Cartão GOOD CARD. Os dados dos filiados foram fornecidos para a empresa sem consentimento dos mesmos. Não foram consultados. Parte, desses cartões, todavia dormem no Sindicato. Os filiados não foram comunicados de sua existência. Duas semanas atrás retirei o meu, quando soube que estava lá. A leviandade era tanta que mesmo constando na minuta de contrato existente na Sede do Sindicato, a obrigação da Diretoria do Sindicato informar os usuários, a Diretoria, não o fez. Assim rege a minuta do contrato:
“3-1-8 Entregar os cartões aos portadores no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data de recebimento dos mesmos e a devolver à ADMINISTRADORA, devidamente firmado, o protocolo de entrega dos cartões, em até 30 (trinta) dias corridos contados da entrega dos cartões, presumindo-se como recebidos se não houver essa devolução”(SIC)
Na SEDE DO SINDICATO não existe cópia do contrato assinado. A minuta existente é draconiana e responsabiliza o Sindicato pelas faturas dos usuários e por todos os débitos que eles deixarem de pagar. Ao Sindicato cabe cobrar dos usuários o que eles gastaram.
Por esses serviços o Sindicato nada recebe. Só cabem ônus.
A inadimplência dos usuários do Cartão GOOD CARD já ocasionou um rombo superior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Até maio/09.
A manutenção do cartão é de R$ 2,16 (dois reais e dezesseis centavos) por mês. Também é paga pelo Sindicato. É um presente para o usuário. Com essa manutenção o Sindicato já teve um rombo superior a R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
A manutenção do último mês custou ao Sindicato R$ 784,08 (setecentos e oitenta e quatro reais e oito centavos) ou o correspondente a 363 (trezentos e sessenta e três) cartões. Informo que só 169 (cento e sessenta e nove) cartões estavam liberados em maio passado.
Essas despesas, com o cartão GOOD CARD, foram omitidas ao Contador e não foram registradas na contabilidade do Sindicato. Conhecido o fato, semana passada, a meu pedido, a Sra Presidente encaminhou a documentação ao Contador para apurar os rombos exatos e reformular as contas de agosto de 2007 a maio de 2009. Verificado o erro a aprovação de contas torna-se nula.
O mais grave é constatar que solicitada a rescisão imediata do contrato e tomar as providências previstas no Estatuto contra os responsáveis, só a Sra. Presidente e o Prof Alfredo Fragoso votaram favoravelmente. O documento recebeu, parecer favorável e pedido de providências da Assessória Jurídica.
Esgotadas as providências internas não posso ser omisso e considero dever de filiado e de Vice-Presidente vir a público e informar os filiados. São apenas dois casos. Havendo interesse os filiados poderão ser informados de outros assuntos.
A Sra Presidente não está podendo agir como gostaria.
Comentários
ALGUMAS PESSOAS NÃO ENTENDERAM, PORÉM, UMA DAS RAZÕES DE MINHA DESFILIAÇÃO E O APOIO À UMA CHAPA, COISA QUE ATÉ ENTÃO EU NUNCA HAVIA FEITO, SE DAVA EM RAZÃO DE FORTES INDICIOS DE IRREGULARIDADES NO SINDICATO. CERTAMENTE ESTAREI ME FILIANDO NOVAMENTE E QUERO APOIA-LOS NA APURAÇÃO DAS DEMAIS IRREGULARIZADES QUE AINDA POSSAM EXISTIR.. PARABENS MAIS UMA VEZ.
BENETTI - SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL