Manchetes do dia

Sábado, 04 / 07 / 2009

Folha de São Paulo
"Sindicância vê crime em ato secreto e culpa só diretores"

Comissão conclui que houve improbidade e prevaricação em ações no Senado

A comissão de sindicância do Senado que investigou a produção de atos secretos na Casa concluiu que o ex-diretor-geral Agaciel Maia e o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi cometeram crimes de improbidade e prevaricação, informam Andreza Matais e Adriano Ceolin.
Os senadores não foram alvo de investigação. Segundo o relatório da sindicância, houve determinação expressa para que os atos não fossem publicados.
Na semana que vem, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidirá se abre processo administrativo contra os dois, o que poderá levá-los a demissão com perda de aposentadoria. Agaciel e Zoghbi negam as acusações.
O governo voltou a se manifestar a favor de Sarney. O presidente Lula recebeu o senador e prometeu fazer o PT apoiá-lo, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, criticou o que considera sua “demonização”.

O Globo
"Servidor terá reajuste 2,5 vezes maior que todo o Bolsa Família"

Mesmo com queda de arrecadação, governo confirma aumentos de até 137%

Embora o governo tenha arrecadado, de janeiro a junho, R$ 63 bilhões a menos do que previa, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou que todos os reajustes salariais de servidores públicos prometidos para 2009 serão mantidos. Os aumentos custarão R$ 29 bilhões só este ano, 2,5 vezes mais do que o orçamento anual do programa Bolsa Família – que paga benefícios a 11,1 milhões de famílias e custa R$ 11,4 bilhões por ano. Segundo Paulo Bernardo, embora a lei permita o adiamento do reajuste quando há queda de arrecadação, a área econômica avaliou que não seria necessário. A oposição denunciou que os reajustes – que custarão R$ 40,1 bilhões em 2010 e R$ 47,3 bilhões em 2011 – têm caráter eleitoreiro. Mas Paulo Bernardo e a ministra Dilma Rousseff negaram.

O Estado de São Paulo
"Sarney diz a Lula que fica e tem apoio de Dilma"

Ministra afirma que não se deve ‘demonizar’ senador

O presidente do Senado, José Sarney, disse ontem pessoalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não pedirá licença nem renunciará ao cargo. Acusado de beneficiar parentes e aliados por meio de atos secretos, Sarney prometeu liderar o saneamento administrativo do Senado. Na noite anterior, Lula tivera uma reunião de quatro horas com os 12 senadores do PT, que resistiam em garantir apoio a Sarney. A bancada vai tomar uma decisão formal na terça-feira, mas agora não há dúvida de que o partido garantirá a sustentação do presidente do Senado. A ministra Dilma Rousseff, pré-candidata ao Planalto em 2010, defendeu Sarney: “Não concordo em demonizar o presidente Sarney e responsabilizá-lo por toda a crise.” O líder do PSDB, Arthur Virgílio, avaliou que Sarney se tornou “um pato manco, que não manda mais no Senado”.

Jornal do Brasil
"Recursos da dívida pública vão para obras do PAC"

Governo anuncia também reajuste dos servidores públicos

O governo decidiu incluir as obras do Programa de Aceleração do Crescimento no chamado Projeto Piloto de Investimento (PPI), que permite ao Executivo abater os investimentos em infraestrutura e saneamento considerados prioritários do cálculo do superávit primário. Esse superávit – a diferença entre todas as receitas e despesas da União – é aplicado no pagamento dos juros da dívida pública. Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com isso, os cerca de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões de recursos do PAC que forem gastos em 2010 poderão ser abatidos da meta de superávit primário, hoje projetada em 3,8% do Produto Interno Bruto. A mudança, na prática, reduz a meta para 3,15%. O governo anunciou também que servidores públicos federais terão reajuste.

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