Manchetes do dia

Quinta-feira, 02 / 07 / 2009

Folha de São Paulo
"Sarney ameaça governo com renúncia"

Presidente do Senado diz que não ficaria no cargo sem o PT e sinaliza que PMDB poderia se afastar da base aliada

Após ter seu afastamento por 30 dias defendido pelo PT, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ameaçou renunciar ao cargo e fez o partido recuar da decisão de exigir a sua saída.
Pela manhã, em conversa com os senadores Ideli Salvatti (PT-SC) e Aloizio Mercadante (PT-SP), o senador disse que, sem o apoio do DEM e do PT, não teria condições "aritméticas" de ficar no cargo. À noite, depois de reunião com Sarney, a bancada petista mudou o tom e se mostrou inclinada a defender a sua permanência.
Sarney sinalizou aos petistas que sua saída poderia causar prejuízos ao governo, com perda do apoio de parte do PMDB no Senado e na eleição de 2010. A sigla poderia trocar a ministra Dilma Rousseff pelo governador José Serra (PSDB-SP).
Dilma transmitiu recado de Lula a Sarney - o presidente pediu que, antes de decidir, o senador aguardasse sua volta de viagem à África, o que ocorreria ontem à noite. Na Líbia, Lula disse que o PSDB quer "ganhar o Senado no tapetão".

O Globo
"Sarney já admite sair e Lula acusa oposição de golpismo"

PT tira apoio, mas recua; se houver renúncia, Senado terá de fazer nova eleição

Perdendo apoio político a cada dia, o presidente do Senado, José 5amey, admitiu ontem renunciar ao comando da Casa, mas o presidente Lula mobilizou ministros e pressionou fortemente os senadores do PT para garantir a permanência do aliado. Da Líbia, Lula acusou a oposição de querer ganhar a direção do Senado "no tapetão": "Assim não é possível, isso não faz parte do jogo democrático." A bancada do PT chegou a pedir o afastamento por 30 dias, mas não oficializou a proposta, e, à noite, depois de telefonemas de Lula, já recuava. Hoje, o presidente se reúne com o PT e com Samey, separadamente. Se houver renúncia, nova eleição terá de ser feita em cinco dias.

O Estado de São Paulo
"Sarney espera Lula para definir renúncia"
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), avisou ontem que só decidirá sobre sua permanência ou não no comando da Casa depois de uma conversa reservada com o presidente Lula. Esse encontro deverá ocorrer hoje. Ontem, na Líbia, o presidente Lula disse que DEM e PSDB querem a saída de Sarney para ganharem "no tapetão" a presidência do Senado. Mas, ontem mesmo, o PT propôs a Sarney deixar o cargo por 30 dias, reduzindo, assim, a sustentação política do parlamentar. A cúpula do PMDB no Senado insiste em manter Sarney na cadeira, mas sua situação parece cada vez mais insustentável. Nos bastidores, os partidos já discutem a sucessão e aparecem como prováveis ocupantes da presidência do Senado os nomes de Garibaldi A1ves (PMDB-RN) e Marco Maciel (DEM-PE).


Jornal do Brasil
"Classe média para de crescer"

A classe média brasileira ficou praticamente estável no ano passado, segundo pesquisa

Cetelem/Instituto Ipsos. Dados mostram que, após crescer de 36% para 46% entre 2006 e 2007, a chamada classe C caiu para 45% em 2008. As classes A e B se mantiveram estáveis, enquanto D e E, que desde 2006 vinham migrando para a C, tiveram uma leve alta. A pesquisa informou, porém, que houve crescimento da renda em todas as classes sociais. Em números absolutos, a classe C perdeu quase 2 milhões de pessoas na passagem de 2007 para o ano passado. O vice-presidente do Cetelem, Marcos Etchegoyen, explica que o freio no crescimento não pode ser creditado diretamente à crise financeira internacional. "A palavra-chave é consolidação", afirma.

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