Opinião

Sexta-feira, 05 / 06 / 2009

Folha de São Paulo
"Obama quer nova relação com mundo muçulmano"

No Egito, presidente americano propõe fim da 'desconfiança mútua'

Em discurso no Cairo, o presidente dos EUA, Barack Obama, propôs um "recomeço" na relação dos americanos com o mundo muçulmano e defendeu pôr fim à "desconfiança mútua" para pacificar o Oriente Médio.
Citando o Alcorão, Obama defendeu a existência da ''Palestina'', criticou o expansionismo de Israel e reconheceu que todo país,"incluindo o Irã", tem direito a um programa nuclear civil.
O presidente também destacou pela primeira vez seu sobrenome Hussein (o bom, em árabe) e detalhou os laços de sua família com o islã.
Obama ainda atacou extremistas, sem usar o termo "terrorismo", e cobrou dos palestinos que renunciem definitivamente à violência.
As reações à fala de Obama evidenciaram as divisões no Oriente Médio. Israel a chamou de "importante", mas não comentou o pedido de congelamento dos assentamentos na Cisjordânia.
A Autoridade Nacional Palestina disse tratar-se de "importante passo". Para o Irã, a mensagem é insuficiente e tem de se traduzir em ações. Grupos como o Hizbollah afirmaram não ver "mudança real".

O Globo
"Cresce mistério sobre tragédia: destroços não são do avião"

Após 5 dias, há mais dúvidas que explicações sobre desaparecimento de Airbus

A Aeronáutica afirmou ontem à tarde que os destroços recolhidos no Oceano Atlântico não são do Airbus 330, voo 447, da Air France, apesar de ter dito o contrário durante todo o dia. A peça mais importante enviada para análise, um pallet, espécie de engradado para transporte de carga, é de madeira, material não usado pelo avião. A Rádio Europe 1, em seu site, afirmou que os primeiros destroços localizados pela FAB, na terça-feira, também não foram identificados por especialistas franceses como partes do Airbus. Foi o ministro da Defesa, Nelson Jobim, quem anunciou naquele dia que o material, não fotografado e nem recolhido, seria do avião. No Rio, oceanográficos dizem que é comum encontrar lixo na área vasculha pelas equipes. O mistério do sumiço da aeronave cresceu. Um piloto espanhol que voava no mesmo horário e em rota próxima disse ter visto um clarão, em trajetória descendente, onde o avião teria sumido.
Um culto ecumênico na Igreja da Candelária em homenagem às vítimas reuniu mais de 500 pessoas, entre parentes e amigos dos passageiros. Estiveram presentes o chanceler Celso Amorim, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes. De Paris, veio o ministro Bernard Kouchner, das Relações Exteriores. O presidente Lula cancelou sua participação em nova missa, hoje, no Rio.

O Estado de São Paulo
"Obama propõe aliança com mundo islâmico"

Presidente dos EUA defende parceria contra o extremismo

O presidente dos EUA, Barack Obama, em visita ao Egito, propôs ontem uma aliança com os muçulmanos para trabalharem juntos contra o extremismo radical e pela paz no Oriente Médio e na Ásia Central. Defendeu um diálogo "baseado no interesse e no respeito mútuos”. Em discurso na Universidade do Cairo, Obama não poupou temas polêmicos, como os assentamentos israelenses, com humilhações impostas aos palestinos. Mas lembrou que ações extremistas do Hamas, com “disparos de foguetes contra crianças dormindo", não produzem resultados. Em referência direta ao Irã, disse que é do interesse da comunidade internacional impedir "uma corrida nuclear no Oriente Médio" e, em crítica a ações da Al-Qaeda, ressaltou que “aquele que mata um inocente é como se tivesse matado toda a humanidade". Ao longo do discurso, entremeado de aplausos, Obama citou vários trechos do Alcorão, sagrado para os muçulmanos.

Jornal do Brasil
"A máquina contra o homem"

Especialistas questionam sistema de controle do Airbus

A queda do avião da Air France fez subir o tom do debate sobre a confiabilidade da tecnologia. Para especialistas, uma pane no sistema de controle computadorizado, projetado para substituir o piloto, passou a neutralizar a capacidade do ser humano de sair de situações de alto risco. As críticas ao modo como a Air France tem conduzido o repasse das informações obrigaram o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, a defender a companhia aérea em sua visita ao Rio: "Não estamos escondendo nada". O governo do Brasil informou que tentará negociar as indenizações para as famílias dos 53 brasileiros que estavam a bordo.

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