Manchetes do dia

Quarta-feira, 24 / 06 / 2009

Folha de São Paulo
"Crise do Senado derruba 2 diretores"

Sob pressão, Sarney escolhe nomes ligados a PMDB e DEM, que o apoiam; Casa usou 663 atos secretos em 14 anos

Pressionado, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afastou o diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos, Ralph Siqueira. Ambos são suspeitos de envolvimento no escândalo dos atos secretos, usados para criar cargos ou aumentar vencimentos sem que isso fosse divulgado.
A troca ocorreu após um ultimato de vários senadores a Sarney: ou ele mudava o comando da Casa ou perderia a condição política de ficar no cargo. Os novos diretores, Haroldo Tajra e Doris Peixoto, têm ligações com PMDB e DEM, que elegeram Sarney para presidir o Senado e querem mantê-lo. Eles foram indicados sem consulta aos líderes partidários ou à Mesa Diretora. O líder do PSDB, Arthur Virgilio (AM), afirmou que dará um "voto de confiança" aos dois.
Comissão de sindicância concluiu que a Casa utilizou, de 1995 a 2009, 663 atos secretos e apontou indícios de ocultação deliberada.


O Globo
"Senado demite diretores e anula só um ato secreto"

Ex-chefe de gabinete de Roseana substitui exonerado; relatório poupa senadores

Duas semanas depois da revelação de que o Senado usara atos secretos para esconder nomeações de parentes e aumento de salários, a Mesa da Casa decidiu anular só uma das 663 medidas sigilosas, além de afastar o diretor-geral, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos, Ralph Siqueira. Para a Diretoria de Recursos Humanos, a escolhida foi uma ex-chefe de gabinete da ex-senadora e hoje governadora Roseana Sarney, filha do presidente do Senado, José Sarney, que está no centro do escândalo. O relatório sobre atos secretos poupa os parlamentares. Senadores continuam pedindo o afastamento de Sarney.

O Estado de São Paulo
"Sarney troca diretores, mas pressão continua"

Senadores insistem que presidente da Casa deve se afastar

Sob pressão de senadores que pedem seu afastamento, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), exonerou dois altos funcionários da Casa, o diretor-geral, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos, Ralph Campos. Eles saem em meio ao escândalo dos atos secretos que serviram para nomear apadrinhados e criar benefícios no Senado, revelado pelo Estado há duas semanas. Mas alguns senadores entenderam que não haverá mudanças com as demissões e reiteraram o pedido para que Sarney se afaste - para eles, o presidente trocará Gazineo e Campos por pessoas que garantam seu controle político sobre a Direção-Geral do Senado. A comissão que analisou os atos secretos concluiu que foram editados, no total, 663 desses documentos desde 1995. O relatório diz que alguns foram omitidos por "falha humana", mas admite que outros ficaram deliberadamente em sigilo.

Jornal do Brasil
"663 atos secretos. E só um é anulado"

Relatório aponta indícios de que houve intenção de esconder documentos

Dos 663 atos secretos promovidos pelo Senado desde 1996, apenas um foi anulado após a divulgação do relatório da comissão que investiga o assunto: o que concedeu auxílio médico vitalício a diretores-gerais e secretários-gerais. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse que os atos - usados para criar cargos a parentes e dar aumento salarial a funcionários - não podem ser anulados, pois produziram efeitos administrativos. A Mesa decidiu pôr em votação projeto que obriga que a escolha do diretor-geral do Senado seja avalizada pelo plenário da Casa. Também afastou o diretor-geral Alexandre Gazineo e o diretor de Recursos Humanos Ralph Campos. No Rio, o presidente Lula sugeriu reforma política contra a corrupção.

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