Manchetes do dia

Terça-feira, 16 / 06 / 2009

Folha de São Paulo
"Obama quer mais controle sobre o sistema financeiro"

Plano que será anunciado amanhã amplia os poderes do banco central

O presidente Barack Obama anuncia amanhã a prometida reforma do setor financeiro. O Federal Reserve, banco central dos EUA, terá mais poderes. Uma "superagência" de proteção dos investidores será criada.
O governo poderá intervir em fatias do mercado hoje muito desreguladas, seja pelas leis anti-intervenção dos anos Clinton (1993-2001), seja pela complexidade de novos instrumentos financeiros, como derivativos.
Serão anunciadas exigências para que o mercado não fique vulnerável a essas aplicações. Conselho interagências governamentais poderá intervir numa instituição financeira antes que ela ofereça risco a todo o sistema.
O plano de Obama não trata da unificação de agências reguladoras nem limita a remuneração de executivos. Considerado o mais abrangente em meio século, o projeto terá que passar pelo Congresso.

O Globo
"Imposto menor já provoca falta de eletrodomésticos"

Indústria não consegue atender à procura maior por geladeiras e lavadoras

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da chamada linha branca - como geladeiras e máquinas de lavar - fez as vendas subirem 20% em relação a maio de 2008. Em algumas redes, o crescimento chegou a 52%. Com isso, já faltam produtos no varejo. "Hoje não tenho uma máquina de lavar para entregar", diz a presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano. O corte do imposto começou em 18 de abril e vale por 90 dias. "A prioridade agora é ter produto para esse último período do IPI", disse o diretor da rede Colombo, com 365 lojas no país. Executivo responsável pela fabricante das marcas G&E e Dako explica: "Não esperávamos que o mercado fosse ter uma procura tão forte."

O Estado de São Paulo
"Emergentes se alinham para aumentar influência global"

Brasil, Rússia, Índia e China - os Brics - se reúnem hoje para definir estratégia conjunta

Embora não admitam abertamente, chefes de Estado e de governo de Brasil, Rússia, Índia e China, os “Brics", realizam hoje na Rússia a primeira cúpula de grandes emergentes com o objetivo de fortalecer a posição e servir de contrapeso à reunião dos sete países mais ricos do mundo (G7) prevista para julho, relata Andrel Netto, enviado especial. Outro objetivo dos Brics, claramente declarado, é coordenar ações em áreas como a reforma do sistema financeiro e da governança política mundial. Reunidos pela primeira vez desde 2001, quando foram assim designados, os Brics querem ter peso político e econômico a ponto de substituir o dólar por suas próprias moedas nas relações comerciais. Essa questão já foi discutida entre Brasil e China. Recentemente o grupo reforçou o caixa do FMI com US$ 70 bilhões.

Jornal do Brasil
"R$ 11 bilhões para médias e pequenas empresas"

Inadimplência zero é critério para Banco do Brasil liberar empréstimo

Trezentas e três mil pequenas e médias empresas ganharam o direito de pedir mais dinheiro ao Banco do Brasil, que anunciou a ampliação em R$ 11,6 bilhões de sua linha de crédito. Os limites serão aumentados em 20%, em média, e o risco, afirma o vice-presidente de BB, Ricardo Flores, é pequeno. Ele explica que essas empresas já são tomadoras de crédito há pelo menos um ano e têm histórico de inadimplência zero. Também ontem entraram em vigor os novos percentuais de juros, depois da queda da taxa Crédito do Selic.

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