Manchetes do dia

Quinta-feira, 04 / 06 / 2009

Folha de São Paulo
"Após 47 anos, OEA revoga veto a Cuba"

Medida não implica retorno automático dos cubanos à entidade; segundo resolução, volta dependerá de diálogo

A Organização dos Estados Americanos anulou ato que, em 1962, suspendeu o governo socialista de Cuba.
A decisão, aprovada por consenso, foi chamada de histórica por representantes de todos os 34 países da OEA. Ela não implica, porém, o retorno automático.
Segundo a resolução, a volta dependerá de um diálogo de acordo com os "princípios" da OEA. "O importante era tirar um pedaço de sucata", disse o secretário-geral José Miguel Insulza.
O texto procura conciliar o reconhecimento do anacronismo da decisão de 1962 e a reafirmação da Carta Democrática da OEA, aprovada oito anos atrás. Cuba é uma ditadura de partido único.
Duas partes cederam em suas posições: os EUA, que não admitiam publicamente a anulação do ato, e os países liderados pela Venezuela, que defendiam um pedido de desculpas a Cuba.

O Globo
"Agência tinha alertado para riscos com avião da tragédia"

Destroços reforçam hipótese de pane antes de turbulência, diz Inpe

A Agência Europeia de Segurança da Aviação (Easa) emitiu um alerta em janeiro para os pilotos dos aviões Airbus A330 e A340 sobre ocorrências mum equipamento da aeronave que levariam a um "comportamento anormal" capaz de provocar até repentinos mergulhos em pleno voo. A advertência foi feita três meses depois de um incidente envolvendo um Airbus da Qantas, que deixou dezenas de pessoas feridas. Ontem, o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), com base na análise de imagens de satélite e o mapa da localização dos destroços, disse que o Airbus da Air France pode ter sofrido uma pane antes mesmo de ter atravessado uma grande turbulência. Em Paris, na Catedral de Notre Dame, cerca de duas mil pessoas participaram da missa pelas vítimas, com a presença do presidente Nicolas Sarkozy. Na Costa Rica, o presidente Lula disse que virá ao Brasil para participar de missa pelas vítimas e fez um minuto de silêncio.

O Estado de São Paulo
"Aposta na produção faz entrada de dólar dobrar"

Investimento produtivo atingiu US$ 2,75 bilhões em maio

O fluxo de dólares para o Brasil mais do que dobrou em maio, saltando 119% na comparação com abril. Dados do Banco Central mostram que US$ 3,13 bilhões ingressaram no País no mês passado, o melhor resultado desde abril de 2008, antes do agravamento da crise, em setembro. A recuperação foi puxada pela entrada de US$ 2,75 bilhões em investimentos diretos na produção. Aplicações em Bolsa representaram outros US$ 2,5 bilhões.
Os investimentos mantiveram tendência de recuperação já delineada em abril, quando o volume de entrada havia somado US$ 3,4 bilhões, contra média mensal de US$ 1,7 bilhão registrada no primeiro trimestre. Esse ingresso de recursos externos permitiu também que a chamada conta financeira - que inclui aplicações no mercado financeiro e em títulos públicos - tivesse entrada líquida de US$ 1,54 bilhão em maio.

Jornal do Brasil
"Armadilhas na rota da Europa"

Empresas pressionam por economia em trajetos conhecido pelos seus riscos
Não há esperança de encontrar passageiros vivos, admite a Air France a parentes
Localizados novos destroços e mancha de óleo de 20 km na área do desastre
A travessia aérea sobre o Oceano Atlântico rumo à Europa tornou-se uma rota de grandes riscos impostos a passageiros e tripulações. Além de tempestades súbitas e de rara magnitude - comuns no caminho do Airbus da Air France que desapareceu enquanto ia do Rio para Paris - há uma pressão implícita das companhias aéreas para evitar a alteração de rotas, informa o Sindicato Nacional dos Aeronautas. Ontem lei um dia de luto: a direção da Air France descartou a possibilidade de achar sobreviventes entre os passageiros do voo 447. Os aviões de busca encontraram destroços maiores da aeronave e identificaram um rastro de 20 km de óleo na região da queda. Em Paris, as vítimas foram lembradas em missa na Catedral Notre Dame. No Rio, está programado para hoje um culto ecumênico na Igreja da Candelária, com a presença do chanceler da França, Bernard Kouchner.

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