Ubatuba em foco

Ex-vereador confirma à Justiça esquema de propina na Câmara de Ubatuba, em 1997

Entre os políticos citados estão o atual secretário Municipal de Segurança e um vereador

Do Imprensa Livre (original aqui)
O ex-vereador de Ubatuba David Praxedes foi ouvido nesta semana pela Justiça, com relação à ação civil (749-05), movida pelo Ministério Público local, em razão de um suposto esquema de propina realizado e comandado por integrantes da Câmara Municipal, nos anos de 1997 e 1998.

Segundo as novas declarações oficiais realizadas por David, oito vereadores da época, incluindo ele, receberam cheques de R$ 1.700,00 e R$ 1.900,00, como forma de pagamento, pela aprovação de um projeto de lei, que tratava de questões sobre construção civil e que, consequentemente, beneficiou a fonte da propina: uma empresa particular do ramo.

A juíza da Comarca e um promotor local questionaram David Praxedes como réu no processo. Nesta nova declaração, Praxedes deixa claro que, na época, apenas dois vereadores não participaram do acerto: Antônio Epifânio e, o agora prefeito, Eduardo Cesar.

No depoimento, o ex-vereador confirma que a liderança do esquema e o contato com a empresa ficaram por conta de outros dois integrantes da Casa em 97: José Maria Patrício e o atual vereador Gerson de Oliveira.

Além de Biguá, Praxedes ainda confirmou o envolvimento de oito pessoas e citou diversos nomes que ainda são bastante influentes na política ubatubense. O secretário municipal de Segurança, Andrade dos Santos, e o líder comunitário Moralino Valim Coelho foram apontados nas declarações do ex-vereador.

O secretário Andrade do Santos negou o envolvimento em qualquer esquema e relatou que, se ainda fosse vereador, continuaria votando a favor da verticalização sem qualquer relação com interesses privados. “Nossa cidade apresenta uma grande extensão do território ambientalmente protegida, por isso, o futuro pede a verticalização.

Quanto a este caso, não tomei conhecimento de nada na época e o único dinheiro que recebi, por parte dele (David Praxedes), foi referente a compra de um celular”, explica Andrade. Já o vereador Gerson de Oliveira preferiu não declarar nada sobre o assunto e lembrou que esta é a versão de apenas um dos ex-vereadores.

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