Manchetes do dia

Sexta-feira, 29 / 05 / 2009

Folha de S. Paulo
"Barragem se rompe no PI; 4 morrem e 11 desaparecem"
Uma inundação causada por rompimento na barragem Algodões 1, no Piauí, deixou pelo menos quatro mortos e 11 desaparecidos em Cocal, cidade de 26,2 mil habitantes a 282 Km de Teresina. O vazamento deixou 80 feridos e mais de 2.900 desabrigados e desalojados.
Há três semanas, cerca de 2.500 famílias haviam sido retiradas da área em razão do risco de rompimento, e um dique fora construído a pedido do engenheiro Luiz Hernani, projetista da obra, erguida em 2001. As pessoas começaram a voltar após parecer do projetista, na quinta da semana passada, que dizia não haver mais risco.
Depois de um pedaço de concreto se romper, a saída de 10 milhões de metros cúbicos de água represada do rio Pirangi criou uma onda de dez metros. Para a estatal responsável, nenhuma obra suportaria a intensidade das chuvas na região. O projetista não quis falar.

O Globo
"Polícia prende 15 da maior e mais violenta milícia do Rio"

Quadrilha, chefiada por ex-PM, controlava 23 favelas e conjuntos habitacionais

Uma operação da Polícia Civil desarticulou ontem a maior e mais violenta quadrilha de milicianos do Estado do Rio, chefiada pelo ex-PM e ex-fuzileiro naval Fabrício Mirra, preso desde agosto do ano passado numa penitenciária de Bangu, acusado de homicídio. Na operação de ontem, batizada de Leviatã 2, outros 15 integrantes do bando foram presos. O grupo, que pode ter 200 pessoas, dominava 23 favelas e conjuntos habitacionais nas zonas Norte e Oeste, a maioria tomada do controle do tráfico de drogas, à custa de multas mortes. Para incrementar seus negócios, a milícia invadiu um conjunto habitacional em construção pela Caixa Econômica Federal em Anchieta e vendeu os 368 apartamentos por valores entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, além de cobrar R$ 100 por mês de cada família. Numa casa ao lado, foi encontrado um paiol com 12 armas, granada e munição, além de fardas de camuflagem.

O Estado de S. Paulo
"Campanha de 2010 pode ter R$1 bi de verba oficial"

Deputados propõem criar fundo que receberia R$ 7 por eleitor

Os parlamentares estão dispostos a aprovar às pressas nova regra de doações e financiamento eleitoral com dinheiro público, relata a repórter Denise Madueño. A ideia surgiu ao detectarem queda na disposição das empresas em bancar campanhas eleitorais em razão de escândalos de caixa 2, além da fiscalização da Receita e da crise econômica. No projeto, a ser apresentado por Flávio Dino (PCdoB-MA), os deputados propõem reforçar o atual fundo partidário, ou criar outro, com repasse de dinheiro oficial. Dino antecipou que o fundo de campanha deverá obter um valor de, no máximo, R$ 7 reais por eleitor e, em caso de segundo turno, mais R$ 2. Isso significa que o total do fundo pode chegar a R$ 1 bilhão em 2010. Em contrapartida, empresas privadas e públicas ficariam proibidas de fazer doações. Mas seriam permitidas contribuições de pessoas físicas até mesmo pela internet, por sistema semelhante ao usado nos EUA.

Jornal do Brasil
"Dólar reduz em R$ 22 bi a dívida de 71 empresas"

Estudo mostra que até exportadoras terão benefícios em seus balanços

O real valorizado tornou-se o terror dos exportadores. Mas os economistas, apesar de assustados, admitem que a desvalorização do dólar também tem feito muita gente sorrir nos últimos dias. Afora os consumidores, satisfeitos por comprarem eletroeletrônicos mais baratos ou por refazerem planos de viagem ao exterior, uma boa parte da indústria - mesmo a exportadora - tem se beneficiado com a atual cotação da moeda americana. Estudo da consultoria Economática, por exemplo, constatou que o recuo do dólar deverá reduzir em R$ 22 bilhões, até o fim deste primeiro semestre, o endividamento de 71 companhias brasileiras de capital aberto. E mais: deverá resultar na melhoria, ao longo do segundo semestre, dos balanços financeiros fortemente afetados pela crise desde o fim do ano passado.

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