Manchetes do dia

Sexta-feira, 15 / 05 / 2009

Folha de S. Paulo
"Crescimento pode ser zero neste ano, admite governo"

Para Mantega (Fazenda), Produto Interno Bruto deve ficar entre 0 e 2%

O governo admitiu ontem, pela primeira, vez que a economia brasileira pode ter crescimento nulo em 2009. "Acredito que fechamos o ano em tomo de 0 a 2% positivos", afirmou o ministro Guido Mantega (Fazenda). Para ele, porém, o país já saiu "do fundo do poço" e está melhor que seus pares.
A declaração contrasta tanto com o discurso de crescimento de integrantes do governo como com a expectativa oficial de avanço de 2% do PIB, apesar de a maioria dos analistas de mercado e organismos internacionais como o FMI e a Cepal preverem retração da economia do país neste ano.
Mantega disse ainda que não há pressa para reduzir o Imposto de Renda sobre fundos de investimentos e demais aplicações atreladas aos juros básicos. Apesar dessa avaliação, a percepção é que carteiras com taxas administrativas acima de 2% já têm sua rentabilidade afetada pela Selic menor.
O governo propusera taxar a poupança para evitar a evasão dos fundos, embora não tenha detectado fuga de recursos, apurou a Folha.
O BNDES anunciou que, a partir de hoje, seus juros cairão entre 2 e 6,35 pontos percentuais.

O Globo
"Lista de chefe da milícia mostra propina para PMs"

Descoberta reforça investigação que levará à cadeia mais 47 policiais

Uma lista com cerca de 60 nomes - a maioria policiais que recebiam propina para proteger milicianos – foi apreendida com o ex-PM e chefe de uma milícia na Zona Oeste Ricardo da Cruz Teiexeira, o Batman, preso na noite de anteontem. Ela vai reforçar investigações em andamento, nas quais 47 policiais – que terão a prisão preventiva decretada nos próximos dias - são acusados de receber subornos de até R$ 7 mil por semana. Batman será transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Sua prisão só foi possível porque ele comprou móveis e todas as entregas, feitas por uma grande rede varejista, foram rastreadas.

O Estado de S. Paulo
"Governo adia mudança no IR dos fundos de investimento"

Medo de que Congresso derrube novas regras da poupança altera planos

A redução do Imposto de Renda sobre aplicações financeiras, por medida provisória, pode virar trunfo nas mãos da oposição para reprovar o projeto de lei que mudaria as regras de tributação da poupança. Ao externar esse temor oficial, governistas lembram que, se a taxação da poupança para a classe média não for modificada, a equipe econômica será obrigada a prorrogar a redução da tributação dos fundos e demais aplicações além do prazo previsto (31 de dezembro). A prorrogação agradaria à classe média, aos maiores investidores e aos bancos, mas geraria perda de receita. A Fazenda, preocupada com o xadrez que pode se estabelecer no Congresso, acha melhor adiar um pouco a decisão sobre o tema, pois os fundos de renda fixa atrelados à Selic ainda permanecem mais rentáveis que a poupança.


Jornal do Brasil
"Informais e ilegais lucram com a crise"
A crise vem irrigando as contas da chamada economia subterrânea, que abrange a venda clandestina e ilegal de bens, produtos ou serviços que violam as regras oficiais. O setor viu crescer 13,6% sua participação no Produto Interno Bruto entre setembro e dezembro do ano passado, período em que o Brasil começou a sentir os efeitos da ambulância internacional. Uma das razões desse crescimento é que o setor independe de credito, mais escasso nos meses detectados pela pesquisa. Os números são da Fundação Getúlio Vargas.

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