Lixo

Ubatuba pode ter restrição a transporte de lixo através de Caraguatatuba

Vereador caraguatatubense aponta que circulação de carreta no Centro incomoda moradores

Mara Cirino no Imprensa Livre (original aqui)
O vereador Wilson Gobetti (PDT) conseguiu aprovar requerimento durante a sessão ordinária realizada na última terça-feira, solicitando mais informações sobre a fiscalização da Vigilância Sanitária Municipal estabelecendo horário e dia para o transporte de lixo de outras cidades. O maior problema é apontado com as carretas que saem de Ubatuba e são obrigadas a passar pelo Centro de Caraguatatuba.

É preciso ter um horário definido porque as carretas são grandes, atrapalham o trânsito local, fora o inconveniente provocado pelo mau cheiro”, explica Gobetti. Segundo ele, outro dia um veículo grande quebrou em frente à Casa de Saúde Stella Maris, na entrada da cidade e por lá permaneceu por cerca de três horas. “O que recebi de reclamações com relação ao mau cheiro, sem contar que estava na porta de um hospital”, acrescenta.

Para o parlamentar, é preciso buscar uma solução para a questão porque os caraguatatubenses que sofrem com consequências dos transbordos de lixo. Com relação aos resíduos que saem de São Sebastião e Ilhabela, Gobetti justifica que não é grave porque os veículos seguem pelas rodovias Rio-Santos (SP-55) e Tamoios (SP-99), sem entrar nos bairros.

Logística

Ontem, o secretário de Obras de Ubatuba, João Paulo Rolim, explicou que a logística para o transporte do lixo produzido e coletado no município é complicada em função da restrição para a trafegar pela rodovia dos Tamoios e horário de entrega no Aterro Sanitário localizado na cidade de Tremembé, no Vale do Paraíba. “Se não pudermos passar por Caraguá em um determinado horário, corremos o risco de não conseguir deixar o lixo no aterro”, explica. Segundo ele, Ubatuba não tem uma área de transbordo e sim um local para a transferência do lixo. “Se uma carreta fica presa no vale, não temos como liberar o caminhão que faz a coleta na cidade, atrapalhando toda a logística desenvolvida”, exemplifica.

Conforme Rolim, já foi encaminhado ao governo do Estado ofício solicitando estudo para que o transporte do lixo seja feito pela rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), mas até o momento não houve nenhuma manifestação. Ele acredita que só após as obras será possível discutir o assunto, mas com o uso de veículos de menor tração. “Enquanto isso, alguém tem de ceder, porque Ubatuba tem de ‘exportar’ o seu lixo por algum lugar”.

O município transporta uma média 25 a 30 toneladas por dia de lixo utilizando duas carretas. Na temporada, o número de veículos pode subir para seis. O custo da operação é de R$ 174,67 por tonelada ou cerca de R$ 10,5 mil/dia na baixa temporada.

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