Manchetes do dia

Quinta-feira, 16 / 04 / 2009

Folha de São Paulo
"Governo terá R$ 23,2 bi a mais para gasto neste ano"

Meta do superávit cai para 2,5% do PIB; mínimo deve ir a R$ 506 em 2010

Ante a queda repentina da arrecadação, devido à crise econômica, o governo anunciou que reduzirá a meta de superávit fiscal deste ano de 3,8% para 2,5% do PIB. Com as brechas existentes na lei, a meta pode cair a até 1,5%.

Superávit fiscal é a economia que União, estatais, Estados e municípios fazem para abater a dívida pública. Com a nova meta, o aperto será o menor em dez anos.

A medida abrirá uma folga de ao menos R$ 23,2 bilhões no Orçamento -equivalente a metade do gasto federal anual com educação -, que pode ser usada em novas despesas, benefícios tributários ou para absorver queda não prevista na receita.

O Globo
"Governo reduz a economia com juros para gastar mais"

Superávit cai de 3,8% para 2,5% do PIB, mesmo com despesas em alta

Diante da queda na arrecadação causada pela crise e do aumento das despesas, o governo anunciou forte redução da economia para pagar juros da dívida este ano. A meta do superávit fiscal caiu de 3,8% para 2,5% do PIB,o que libera R$ 40,25 bilhões para gastos de custeio e investimentos de União, estados, municípios e Petrobras. Só a estatal, principal investidora do PAC, terá R$ 15 bilhões a mais para os projetos. Já o governo federal está liberado para gastar mais R$ 23,2 bilhões. O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê que, entre 2010 e 2012, o superávit será de 3,3%. Para o ministro Mantega, a medida não representa risco de descontrole das contas. Em debate no Fórum Econômico Mundial, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga disse que "há cheiro de populismo no ar" nas medidas que vêm sendo tomadas contra a crise na América Latina.

O Estado de São Paulo
"Governo afrouxa meta fiscal e terá mais R$ 40 bi para gastar"

Redução do superávit para 2,5% do PIB vale para 2009 e 2010, ano eleitoral

O governo federal anunciou ontem medidas para acelerar os gastos públicos em 2009 e no ano eleitoral de 2010. Ao reduzir a meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida), de 3,8% para 2,5% do PIB, abriu uma folga de mais de R$ 40 bilhões para usar ainda neste ano. Será o menor esforço fiscal desde 1999. O governo ainda tem uma margem de manobra para afrouxar em mais de R$ 30 bilhões o esforço fiscal de 2009, reduzindo a meta para 1,5%. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que as mudanças respeitam uma política anticíclica - de crescimento econômico - em ano de queda na arrecadação. Ele negou que o compromisso com a solidez fiscal seja afetado. A ideia, segundo Paulo Bernardo (Planejamento), é garantir a manutenção das despesas do PAC e da área social.

Jornal do Brasil
""Brasil está bem para a crise", elogia FHC"

Tucanos alinhados com avaliação do governo sobre a economia brasileira

Integrantes do governo tucano, como Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga e Joaquim Levy, expuseram a condição privilegiada do Brasil diante da crise financeira internacional. "O país está bem posicionado em relação a outras economias", reconheceu FHC, durante o Fórum Econômico Mundial da América Latina, no Rio, embora tenha feito críticas ao atual governo. “Estamos com ótima saúde", completou o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. O presidente Lula foi aplaudido ao afirmar que o FMI deve emprestar dinheiro sem as condições impostas no passado.

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