Manchetes do dia

Segunda-feira, 13 / 04 / 2008

Folha de São Paulo
"Crise reduz exportação e investimento da indústria"

Percentual da produção destinado ao exterior é o menor desde 2002

A crise econômica internacional fez a indústria reduzir as exportações e os investimentos no exterior.

Levantamento da Firjan (federação das indústrias do Rio) mostra que o percentual exportado pelo setor caiu, no final do ano passado, a 21,9% do volume produzido, menor patamar desde 2002. De 2003 a 2007, as vendas externas chegaram a 24,1% da produção total, com pico de 25,2% em 2005.

Para a indústria, a crise teve impacto superior ao câmbio de 2005 a 2007, quando o setor dizia que o dólar barato tirava competitividade.

"Mesmo com a valorização do dólar, as exportações não cresceram. Os importadores lá fora sofrem por falta de crédito", diz José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil.


As empresas também não mantêm o nível recorde de investimentos externos dos últimos anos. No primeiro bimestre, segundo o Banco Central, o dinheiro aplicado no exterior caiu 67% sobre igual período de 2008. Especialistas dizem que a queda é temporária e que a situação deve melhorar após a fase mais aguda da crise.

O Globo
"Infraestrutura terá R$ 62 bi de empresas em 2009"

Recursos para obras inadiáveis é duas vezes maior do que União vai investir

A crise financeira global está passando ao largo de investimentos em infraestrutura programados por empresas para este ano; pelo menos R$ 62 bilhões irão para o setor, enquanto o governo prevê gastar quase a metade disso em 2009; R$ 33,6 bilhões. Em ritmo acelerado, são projetos como os das usinas de Estreito e Santo Antônio, que soma cerca de R$ 3 bilhões e dependem do término das obras para gerar caixa. Ou como o montante entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões a ser aplicado em telefonia fixa e móvel pela Oi, que tem metas de universalização a cumprir.

O Estado de São Paulo
"Mercado dá sinais de "corrente de calotes"

Em fevereiro, a inadimplência cresceu 20,6%; o volume de títulos protestados e o número de pedidos de falência também avançaram

O avanço da inadimplência do consumidor já provoca um efeito cascata na economia nacional. O calote, sentido primeiramente pelas pequenas e médias empresas, mais carentes de crédito, já chega às grandes. Segundo dados da Serasa Experian, em fevereiro a falta de pagamento chegou a nível preocupante, pois cresceu 20,6% em relação ao mesmo mês de 2008, depois de já ter subido 28,9% em janeiro. No primeiro bimestre, o volume de títulos protestados, apenas de pessoas jurídicas, subiu 40% em relação a 2008, segundo dados da Equifax, empresa de solução para gestão de risco. Além disso, uma análise mais abrangente mostra que o volume de cheques devolvidos subiu 23%. Outra consequência foi o aumento de 25,16% no número de falências no País. "As próximas estatísticas do Banco Central, que incluem apenas a inadimplência superior a 90 dias, apontarão uma disparada do calote da pessoa jurídica", diz o analista Roberto Troster.

Jornal do Brasil
"Rio é maior reduto de tuberculose no Brasil"

Só na comunidade da Rocinha são 55 novos casos da doença por mês

O Rio atingiu um recorde do qual não pode se orgulhar: é o estado brasileiro com maior número de casos - e mortes - de tuberculose. A denúncia é do Fórum de ONGs na Luta Contra a Tubercu1ose, que reclama da falta de transparência do poder público no controle e nos números da endemia. O maior foco é a comunidade da Rocinha, onde 55 novos doentes são diagnosticados a cada mês. Fatores como excesso de mofo, esgoto a céu aberto e falta de ventilação nos casebres são os maiores estímulos para a disseminação da doença. Brasil e Peru detêm quase 50% dos tuberculosos das Américas.

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