Manchetes do dia

Quarta-feira, 01 / 04 / 2009

Folha de São Paulo
"Queda de receita e alta de gastos derrubam superávit"

Governo central registra 1º déficit primário em fevereiro após 12 anos

O governo central (Tesouro, BC e Previdência) teve em fevereiro déficit primário de R$ 926 milhões, o primeiro no mês desde 1997.

No primeiro bimestre do ano, o superávit primário somou R$ 9,295 bilhões.

O resultado representa queda de 66% em relação a igual período do ano passado. A receita líquida caiu 4% sobre 2008, para R$ 89,7 bilhões. Já os gastos do governo central foram a R$ 86,7 bilhões, uma alta de 20%.

O Globo
"Arrecadação e gastos com pessoal estouram contas"

União registra déficit após 12 anos. Analistas pedem revisão de meta

Uma combinação de queda forte na arrecadação de impostos e aumento de gastos - especialmente com pessoal - fez com que, em fevereiro, a União registrasse o primeiro déficit primário (antes do pagamento de juros da dívida) para este mês em 12 anos. O rombo foi de R$ 926,2 milhões. Em fevereiro de 2008, o superávit tinha sido de R$ 5,2 bilhões. O resultado já era esperado pelos analistas, mas muitos agora sugerem que o governo reveja suas metas para as contas públicas. No bimestre, o superávit recuou de R$ 20,5 bilhões para R$ 3 bilhões. Em fevereiro, as receitas caíram 3,5% e as despesas cresceram 14,3%.

O Estado de São Paulo
"Gastos com servidor e receita menor derrubam superávit"

Queda no bimestre foi de 85%; despesa com Previdência também pressiona contas

A combinação de queda de receitas (3,05%) e aumento de despesas (19,59%) fez o superávit primário - economia do governo federal para pagar juros da dívida pública - cair 85,1 % nos dois primeiros meses de 2009. É um recuo de R$ 17,53 bilhões ante o superávit de igual período de 2008. Em fevereiro, o governo registrou déficit de R$ 926,2 milhões, o primeiro para o mês em 12 anos. O economista José Roberto Afonso, especialista em contas públicas, calculou que o aumento dos investimentos é só 1% da deterioração do resultado primário. A alta das despesas com servidores públicos e com a Previdência, por outro lado, responde por 47% da deterioração, contra 45% atribuídos à queda da arrecadação. Apesar dos números, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, não vê deterioração da política fiscal. Para ele, o resultado mostra a prática de uma ação anticíclica, como a elevação de gastos.

Jornal do Brasil
"Consumo de crack por trás da violência"

Morte da jovem no Estácio abre debate sobre droga cujo uso triplicou no Rio

A prisão de Augusto César de Souza - assassino da estagiária Karla Leal dos Reis na estação do metrô do Estácio - revelou que o morador de rua estava sob efeito de crack quando atirou. Seu consumo cresceu mais do que qualquer outro no Rio. Uma pesquisa constatou que as apreensões desse subproduto da cocaína triplicaram no primeiro semestre do ano passado, em relação ao mesmo período do ano anterior. Hoje, 80% dos dependentes que chegam aos abrigos públicos são viciados em crack.

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