The end of the line

Novo presidente está disposto a declarar quebra da GM

Fritz Henderson disse que empresa sairá com novo vigor da crise. Montadora pede mais US$ 16 bilhões ao governo dos EUA.

Do G1, com informações da France Presse e Reuters
A General Motors (GM) está preparada para uma declaração de quebra, se for necessário, mas sairá com novo vigor de sua crise, disse neste domingo (5) o novo presidente da companhia, apoiado pelo governo, Fritz Henderson.

"Preferimos fazer isto sem recorrer ao processo de quebra", disse Henderson ao canal NBC, no momento em que o primeiro fabricante americano de carros aplica uma dolorosa reestruturação com o apoio financeiro do governo.

"Mas seria prudente assegurar que estamos planejando (uma quebra sob controle judicial), se precisar recorrer a isso", afirmou.

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Nota do Editor - Tenho dúvidas sobre a eficácia da ajuda às montadoras. A crise do setor não começou ontem, nem tampouco em setembro passado quando a economia americana deu os primeiros sinais de que ia afundar. Algo não está correto na forma de produzir carros, aliás, os mesmos carros de 100 anos atrás adaptados aos dias de hoje. O conceito não mudou. Está na hora de inovar, ousar. Ou melhor, já passou da hora, a crise começou em tempos de crédito fácil e farto que permitia a qualquer um comprar qualquer coisa. Americanos gostam de dirigir monstrengos gastadores, mas isso é coisa do passado. Onde estão os carros elétricos? A indústria do petróleo pressiona por motores V-8, o crédito ilimitado deu vida a essas estrovengas, mas a realidade pede algo diferente. Sem mudanças radicais nos conceitos que fundamentam a indústria automobilística vai ser possível aplicar a teoria do dominó, como previa McNamara para o Sudeste Asiático. Se caísse o Vietnã cairiam os vizinhos. Hoje dá para afirmar que depois da queda da GM será a vez das outras. O mundo mudou, nada será como antes no amanhã. (Sidney Borges)

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