Ecos da crise

GM vendida aos russos

Sidney Borges com informações do The Independent
Uma reunião em Basiléia, na Suíça, não deveria ser de conhecimento público, mas acabou vazando pela indiscrição de um executivo galanteador.

Sem saber que a bela camareira era na verdade jornalista, Ylia Chevardnaze, vice presidente de assuntos financeiros da montadora Lada cortejou a moça e entre vodkas e beijos deu o serviço.

Os hóspedes do Hotel Ambassador pensaram que a agitação no salão de convenções fazia parte de um inocente convescote da "Sociedade dos protetores de marmotas". Ledo engano, tratava-se de importante mesa de negociações onde foi selado o destino da General Motors, tradicional montadora americana.

A Lada comprou a GM e a partir do dia 10 de abril de 2009 uma nova denominação será dada à empresa que foi um dia o orgulho do capitalismo ianque. O distintivo com a marca Lada-GM mostrará que o dono não come peru no dia de Ação de Graças.

Em breve, nos filmes de Hollywood veremos estradas congestionadas com milhares de Ladas, modelos Niva e Samara.

Ontem foi um dia agitado nas imediações do cemitério de Highgate, em Londres. Diversas pessoas ligaram para a polícia reclamando das gargalhadas que brotavam do túmulo de Karl Marx.

Táxis Ladas amarelos tomando as ruas de Nova Iorque. É de revirar mortos.

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