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Debate sobre pedido de informação termina em troca de acusações entre Cortes e Frediane

Lucas Conejero (original aqui)
Na última sessão da Câmara, um debate sobre o pedido de informação referente à cobrança de zona azul na cidade, terminou em uma troca de acusações entre o vereador Rogério Frediane e o presidente da Casa Ricardo Cortes.

Após o vereador Mauro de Barros comentar em sua fala que, assessores de vereadores estavam utilizando seus cargos para dar “carteiradas” e não pagar a zona azul quando estacionavam seus veículos próximos da câmara”, o clima esquentou de vez.

Enquanto Frediane acusava o presidente de ser “o responsável pelo péssimo posicionamento geográfico da Câmara”, que segundo ele, estaria em um local pouco apropriado da cidade e sem estacionamento, Cortes rebatia com ameaças. “Existem problemas internos, que se expostos, causarão constrangimento a Frediane”.

Logo após a fala de Mauro de Barros, o vereador Gerson Biguá, tomou a palavra. “O senhor Barros foi infeliz na sua colocação. Ou especifica quem foi o assessor e qual vereador envolvido, ou estará colocando toda a Casa sob suspeita”. Barros respondeu a crítica. “Seria falta de ética se eu dissesse qual foi o vereador envolvido”. De acordo com as especulações, as acusações seriam referentes ao vereador Mico, ele teria estacionado seu carro em área de zona azul sem o cartão, por que estava atrasado para um atendimento e foi multado.

“Quem deveria pagar essa multa é o Presidente, afinal, foi o senhor que nos colocou nesse prédio, numa região da cidade onde estacionar é muito difícil”, disse Frediane. Cortes, já alterado respondeu ao vereador em tom de ameaça . “Ou o senhor se contém, ou vamos expor ao público, problemas internos dessa Casa que irão lhe trazer constrangimentos.”

Frediane retrucou. “A minha família é antiga aqui em Ubatuba e já fez muito por essa cidade, não é como umas e outras que ficam de cidade em cidade, atrás do melhor pagamento. Minhas contas estão aprovadas e quem não deve, não teme.” A reportagem entrou em contato com a assessoria do presidente Cortes, para saber se ele especificaria quais seriam os “problemas que trariam constrangimentos” a Frediane. Até o fechamento dessa edição, o vereador não se manifestou.

Nota do Editor - Ho, ho, ho... Ah, ah, ah... Impagável. Ho, ho, ho, só vou parar de rir amanhã. Mas falando sério, se alguém sabe de alguma irregularidade, torna público ter esse conhecimento através de uma tribuna, e não denuncia, não está cometendo crime? Com a palavra o Ministério Público. (Sidney Borges)

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