Povo sem história não tem o que contar...

Descobertas fundamentais

Sidney Borges
A capital da Hungria, Budapeste, é constituída por duas cidades, Buda e Peste, com um rio de fábula entre elas, o Danúbio. A agitada Peste tem tesouros históricos dos Habsburgo e do passado judeu, enquanto a montanhosa Buda é um paraíso para os andarilhos.

Em setembro de 1713 desembarcou no Recife um marinheiro húngaro carregado de escorbuto. Recolhido pelos frades capuchinhos esteve à beira da morte por meses, mas acabou se recuperando.

Sem nome inteligível em português acabou conhecido por Severino da Peste, pois o único documento que possuia, um carnê de prestações, era originário da cidade de Peste, que fica ao lado de Buda.

Severino prosperou no comércio de peixes e comprou uma cabra. O belo animal ficou conhecida como a cabra do Severino da Peste e seu digníssimo dono como Severino da cabra.

Com o tempo e a evoluçao darwiniana a coisa acabou se transformando. O povo de Recife dizia aos quatro ventos: Severino é um cabra da peste.

Hoje o Nordeste está cheio de Severinos e de cabras da peste. O Severino que originou a denominação sofreu um grave acidente na infância, quando caiu uma árvore em sua cabeça e a tornou plana como um campo de soja.

A denominação de Severino ganhou um adendo, de Severino cabra da peste ele passou a Severino cabra da peste de cabeça chata.

Até hoje os cabeças chatas do nordeste são chamados de cabras da peste e a maioria é constituída por Severinos.

O verdadeiro nome de Severino era Simon Blumenthal, loiro e de olhos azuis.

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