Angra 3

Greenpeace protesta contra construção de usina nuclear em Angra

da Efe, no Rio de Janeiro
Ativistas do Greenpeace fizeram uma manifestação hoje em Angra dos Reis para protestar contra a construção de uma terceira usina nuclear na cidade localizada no litoral do estado do Rio de Janeiro.

Os membros da organização ambientalista ancoraram uma balsa em frente às duas usinas do local. A embarcação tinha quatro turbinas eólicas de 3m de altura cada. Além disso, três militantes exibiam um cartaz defendendo a adoção de energias renováveis e rejeitando o uso da nuclear.

"Foi uma forma de mostrar o contraste entre dois tipos de energia: a nuclear, com sua complexidade e periculosidade, e a renovável, que é simples e respeita o meio ambiente", disse à Agência Efe a coordenadora da campanha de energia do Greenpeace no Brasil, Rebeca Lerer.


Apesar de se tratar de uma área bastante vigiada, os ativistas mantiveram a embarcação atrás de uma linha de boias, respeitando os limites.


"A empresa mandou dois botes com membros de suas equipes de segurança e a Polícia mandou outro barco. No entanto, como não estávamos violando nenhuma norma, eles se limitaram a nos observar", disse Lerer.


Para o Greenpeace, a terceira usina em Angra seria um "investimento muito alto em uma fonte energética que já se mostrou cara, insegura e pouco eficaz".

"Um parque de geração eólica com o dobro da capacidade de Angra 3 (1.350 megawatts) pode ser construído em apenas dois anos, e com o mesmo valor que será investido na usina nuclear", disse a entidade.

Segundo a coordenadora, o investimento em fontes renováveis ajudaria a combater o aquecimento global e geraria empregos em meio à atual crise financeira global.

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