Manchetes do dia

Quinta-feira, 26 / 03 / 2009

Folha de São Paulo
"PF prende diretores da Camargo Corrêa"

Empreiteira é suspeita de remessa irregular; superfaturamento de obras públicas e doações ilegais a partidos

Quatro diretores e duas secretárias da construtora Camargo Corrêa foram presos pala Polícia Federal em operação que apura supostos crimes, como remessa ilegal de dólares e superfaturamento de obras públicas. O relatório da Operação Castelo de Areia menciona supostas doações ilegais da empreiteira a PSDB, DEM, PPS, PSB, PDT e PP. Três supostos doleiros e um suspeito de articular as remessas também foram detidos.

A PF fez buscas na sede da empresa, em SP, e levou documentos, computadores e um cofre. Delegados dizem ter achado na casa de um dos presos, lista de políticos e servidores que teriam recebido valores da empresa. Na lista, há menção ao Tribunal de Contas da União. A PF gravou conversa telefônica do vice-presidente da empreiteira, Fernando Botelho, com Pietro Bianchi, um dos diretores presos, em setembro de 2008.

Segundo a PF, Botelho diz que Paulo Skaf, presidente da Fiesp, cobrou repasses. Em outra ligação, Bianchi diz a um colega, também preso, que foram pagos “R$ 300 mil a Agripino e partido” e “200 a Flexa Ribeiro”. Os dois seriam os senadores José Agripino (DEM-RN) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). O gabinete de Agripino exibiu o recibo da doação de R$300 mil ao partido. Já Ribeiro afirma ter recebido os R$200 mil legalmente.

O Globo
"Choque de ordem duplo na Rocinha"

Prefeitura inicia a derrubada do Minhocão, a golpes de marreta, e polícia fecha dois laboratórios de refino na favela

Os governos estadual e municipal realizaram ontem duas operações que derem um choque de legalidade na Rocinha: enquanto a polícia estourava dois laboratórios onde traficantes refinavam e misturavam cocaína, a prefeitura iniciava a derrubada do Minhocão. A operação policial mobilizou 300 homens e foi uma resposta à tentativa de invasão da Ladeira dos Tabajaras.
O chefe do tráfico, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, conseguiu fugir. Três homens morreram, seis foram presos e outros três ficaram feridos. Uma tonelada de maconha foi apreendida. A derrubada do Minhocão - um prédio de dois andares erguido sem licença - começou sob forte esquema de segurança, após autorização da 13º Câmara Cível do TJ.


O Estado de São Paulo
"PF prende executivos de empreiteira por fraudes"

Investigado esquema de corrupção e doações ilegais na Camargo Corrêa

A Polícia Federal prendeu 10 pessoas acusadas de fraudes que beneficiaram a Construtora Camargo Corrêa. A lista dos presos da Operação Castelo de Areia inclui 4 diretores e 2 secretárias da empreiteira. O esquema, segundo a PF, manipulava licitações, superfaturava obras públicas, fazia remessas de dinheiro para paraísos fiscais e doações ilegais para políticos. Pelo menos sete partidos são apontados como beneficiários das doações: PPS, PSB, PDT,DEM, PP, PMDB e PSDB. A investigação aponta para a evasão de R$ 20 milhões, segundo estimativa da Procuradoria da República. Os policiais estiveram em 16 endereços e apreenderam computadores, armas, quadros, documentos financeiros e pelo menos R$ 1 milhão em dinheiro vivo. A PF buscava um pen drive no qual estaria armazenada a contabilidade paralela do esquema e a lista de políticos beneficiados. Em gravações telefônicas, investigados falam em parlamentares que teriam recebido dinheiro, entre eles os senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Flecha Ribeiro (PSDB-PA). A empreiteira se diz perplexa e nega irregularidades.

Jornal do Brasil
"Liberado FGTS para imóvel até R$ 500 mil"

Além de medida para classe média, governo anuncia pacote habitacional

Fora da abrangência do pacote habitacional do governo, a classe média ganhará um presente do Conselho Monetário Nacional: a ampliação do limite dos imóveis comprados com recursos do FGTS. O teto vai ser elevado de R$ 350 mil para R$ 500 mil, com possibilidade de financiar até 100% do valor. O Palácio do Planalto lançou também um programa de habitação para famílias de renda até 10 salários mínimos, em que promete R$ 34 bilhões para empréstimos, aos quais serão adicionados R$ 26 bilhões do FGTS na construção de 1 milhão de moradias. O governo quer estimular a economia e reduzir em 14% o déficit habitacional. A oposição criticou o pacote.

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