Manchetes do dia

Quarta-feira, 18 / 03 / 2009

Folha de São Paulo
"Chuva alaga SP, para trens e causa recorde de trânsito"

Congestionamento chegou a 20 KM; cidade teve 60 pontos de alagamento

Em três horas de chuva, a região metropolitana de São Paulo teve recorde de congestionamento, dezenas de pontos de alagamento, falta de luz e desabamento. Havia 201 KM de vias paradas. Ás 19h. A interdição da via Anchieta, a desativação da linha de trem que liga São Paulo ao ABC e a operação em velocidade reduzida do metrô complicaram ainda mais os deslocamento. Passageiros chegaram a subir no teto dos ônibus ilhados em busca de socorro. Em São Bernardo do Campo, carros recém-fabricados que estavam no pátio da Ford ficaram submersos. No Ipiranga (zona sul da capital), três barracos desabara, sem deixar vitimas. A Prefeitura de SP gastou mia em publicidade que em prevenção a enchentes. Até 15 de março, foram R$ 22,3 milhões em anúncios, 42,8% do previsto para o ano, contra R$ 17 milhões, 5% do total para inundações. A prefeitura diz que parte da publicidade foi usada para prevenir as enchentes.

O Globo

"Gasolina no Brasil é até 33% mais cara"

Queda no preço do petróleo não chegou ao consumidor

A queda no preço internacional do petróleo está fazendo com que o brasileiro pague uma gasolina entre 22% e 33% mais cara do que a vendida nos EUA. De julho do ano passado até agora, a cotação do barril caiu de US$ 145 pata US$ 49 (ontem). Os preços nas refinarias e nas bombas, no entanto, não recuaram. O último reajuste (alta) de combustível foi em maio de 2008. Se toda a diferença fosse eliminada, o valor do litro nos postos deveria cair entre 8% e 12%, ou seja, de R$ 0,20 a R$ 0,30, calculam especialistas em energia. Com o petróleo em alta, a Petrobras também segurou os preços e perdeu US$12,8 bilhões em receita desde 2005. Mas, nos últimos meses, já recuperou. A empresa admite que terá de reduzir os preços.

O Estado de São Paulo
"Congresso vai limitar poder das MPs"

Medidas provisórias não devem mais trancar a pauta de votação, decidem Sarney e Temer

Os presidentes da Câmara e do Senado decidiram que as medidas provisórias não vão mais trancar toda a pauta de votação. Na prática, a decisão limita o poder do presidente da República de impor a agenda ao Congresso, liberando os parlamentares para discutir e votar projetos que não são necessariamente do interesse do Planalto. A decisão também vai elevar o poder do PMDB na formatação da agenda política, porque o partido comanda o Legislativo.A interpretação dada aos artigos da Constituição para fazer com que as MPs não tranquem mais a pauta de votação foi selada em reunião entre os peemedebistas José Sarney, presidente do Senado, Michel Temer, presidente da Câmara, e Nelson Jobim, ministro da Defesa. Jobim, que já presidiu o Supremo Tribunal Federal, ajudou a embasar a tese de que as MPs só impedirão, a partir de agora, a votação de projetos de lei, e não de emendas constitucionais, projetos de lei complementar, projetos de decreto legislativo e resoluções. O DEM, que defende a redução de MPs, chamou a decisão de “arbitrária".


Gazeta Mercantil
"Crise de credibilidade ronda setor imobiliário"
Nos últimos dois anos, as expectativas de crescimento levaram a uma acirrada competição por bons espaços nas grandes capitais do País, transformando incorporadoras e construtoras, antes só empresas de serviços, em compulsivas investidoras do mercado de terras. Como resultado, só a Gafisa tem um estoque estimado em R$ 17,8 bilhões. O problema é que com a crise acabaram-se as promessas de bons negócios e, hoje, executivos enfrentam uma realidade sombria: não sendo possível prever a demanda, muito menos transformar os terrenos em capital de giro, como manter as taxas de crescimento para 2009 e remunerar os acionistas?


A resposta não é fácil, especialmente quando as companhias ainda estão engolindo o impacto da nova lei contábil (nº 11.638, de 28/12/2007), que devorou alguns milhões do lucro de várias delas. “Já vivemos uma crise de credibilidade no setor financeiro e corremos o risco de enfrentar uma nova crise de credibilidade no mercado imobiliário”, diz Thomaz Assumpção, presidente da consultoria Urban Systems Brasil.

A estratégia das empresas confirma essa realidade. Nos meses de novembro e dezembro do ano passado, a Gafisa trabalhou com um período de pré-reservas mais longo em seus empreendimentos, na tentativa de prever a aceitação do mercado. “Essa é uma estratégia efetiva”, disse Antonio Carlos Ferreira, diretor de incorporação da empresa, em teleconferência a analistas do mercado financeiro.

A rede de imobiliárias Brasil Brokers também notou essa tendência. “Antes, os incorporadores não olhavam direito o mercado e já partiam para a comercialização”, conta Álvaro Soares, diretor financeiro e de relações com investidores da Brasil Brokers. Hoje, empresas esperam até alcançar uma reserva de 50% para lançar os projetos.

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