Manchetes do dia

Quinta-feira, 12 / 03 / 2009

Folha de São Paulo
"Crise faz BC acelerar corte nos juros"

Taxa básica é reduzida em 1,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano, diante dos sinais de retração econômica

Antes os sinais cada vez mais claros de retração econômica, o Comitê de Política Monetária do Banco Central acelerou o ritmo da queda dos juros e cortou a taxa básica em 1,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. Com a decisão, unânime, a Selic volta ao nível de abril do ano passado. È também o patamar mais baixo desde a criação da taxa, em 1986. Na reunião anterior do Copom, em janeiro, a queda havia sido de um ponto percentual. Agora, com a divulgação de que o PIB encolheu 3,6% no quarto trimestre de 2008, o BC acelerou o corte. Analistas defendiam redução de até dois pontos percentuais. Para representantes da industria, do varejo e dos trabalhadores, o corte de 1,5 ponto e insuficiente. À queda da Selic pode estimular a recuperação do crédito, um dos setores mais atingidos pela crise. A taxa, porem serve só de referência para o mercado. Na prática, os juros da economia são bem maiores.

O Globo
"Depois do tombo do PIB... Juros têm queda recorde"

Copom faz maior redução em 5 anos, mas corte pode ter chegado tarde

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, dentro das estimativas mais conservadoras. A taxa passou para 11,25% ao ano, o menor nível histórico, como em 2007. Apesar de ter sido o maior corte em mais de cinco anos, economistas, empresários e líderes sindicais temem que tenha chegado tarde demais. Segundo fontes próximas ao Planalto, o presidente Lula também teria considerado que os juros demoraram para cair.
Reunidos em evento no ABC paulista, os dois virtuais candidatos à Presidência José Serra e Dilma Rousseff trocaram farpas. Para Dilma, é a primeira vez que um governo é parte da solução e não mais um problema. Serra rebateu: as dificuldades de hoje seriam devidas ao fato de o governo não ter baixado os juros antes. Nouriel Roubini, da Universidade de NY, disse que "a recuperação não dependerá só do que o Brasil fizer, mas da economia global".


O Estado de São Paulo
"Tombo da economia faz BC reduzir juro em 1,5 ponto"

Corte é o maior desde 2003, mas empresários e sindicalistas querem mais

O Comitê de Política Monetária (Copom) em decisão unânime, reduziu ontem a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. Foi o maior corte desde 2003, influenciado pelo forte recuou do PIB no final de 2008, que aponta possibilidade de recessão. Apesar do corte expressivo, a taxa real (descontada a inflação), de 6,5%, ainda é a maior do mundo. A reação dos empresários, sindicalistas e economistas foi a mesma: a redução está correta, mas poderia ter sido maior. Especialistas acreditam que a taxa deverá estar em um dígito até o final do semestre, porque a inflação não parece ser ameaça. O IPCA, referência para as metas de inflação do governo, subiu 0,55% em fevereiro, ante 0,48% em janeiro, mas a alta já era esperada e não muda a perspectiva de taxa de 4,5% para 2009.

Jornal do Brasil
"Uma reação tímida"

Banco Central derruba a taxa básica de juros, que fica em 11,25%, mas entidades querem mais


O corte de 1,5 ponto percentual na Selic, promovido pelo Banco Central um dia depois do anúncio de retração da economia no último trimestre de 2008, devolveu os juros básicos ao patamar de setembro de 2007 e abril do ano passado - o menor nível da história. Foi também a maior redução desde novembro de 2003. Essas credenciais não livraram o BC das críticas de empresários e trabalhadores ao que consideram tímida a redução. A exceção coube à Fiesp, que elogiou a decisão. O mercado financeiro já considerava um corte de 1,5 ponto como projeção conservadora.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu