Manchetes do dia

Terça-feira, 03 / 03 / 2009

Folha de São Paulo
"Seguradora dos EUA tem perda recorde"

Prejuízo de US$ 61,7 bi da AIG no 4º trimestre de 2008 eleva temor dos mercados e faz Bolsa desabarem

A seguradora norte americana AIG, a maior do mundo, teve prejuízo de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre de 2008, o maior registrado por uma empresa do pais –no ano, a perda alcançou US$ 99,289 bilhões. Já estatizada, a AIG recebeu aporte de US$150 bilhões do governo, o equivalente a 1% do PIB dos Estados Unidos. Aliado ao pouco efeito dos pacotes de ajuda governamental e á noticia de que o banco britânico HSBC quer levantar US$ 17,7 bilhões vendendo ações, o prejuízo derrubou os mercados. Entre os investidores, cresceu o temor quanto á debilidade do sistema financeiro e a uma eventual nacionalização dos bancos americanos. A Bolsa de Nova York fechou abaixo de 7.000 pontos pela primeira desde de maio de 1997. No Brasil, o dólar subiu 3,04% e fechou cotado a R$ 2,442. A Casa Branca anunciou uma ajuda suplementar de US$ 30 bilhões á AIG. Segundo disse um porta-voz, o governo Obama está disposto “a considerar a possibilidade de que mais dinheiro seja necessário.

O Globo
"Lula ataca MST por mortes; Tarso diz que foi só 'arrojo'"
'Movimento tinha arsenal e estava pronto para confronto', diz delegado
Nove dias após líderes do MST matarem a tiros quatro seguranças de fazendas em Pernambuco, o presidente Lula disse ontem considerar "inaceitável a desculpa de legítima defesa para matar quatro pessoas" e cobrou a punição dos culpados. Dois líderes do MST estão presos e foram indiciados pelo crime - um por homicídio qualificado e outro por coautoria - e mais quatro envolvidos estão foragidos. Apesar dos assassinatos, o ministro da Justiça, Tarso Genro, minimizou a violência no campo. "A reforma agrária vem sendo feita de maneira ordenada, dentro da Constituição, e não vejo nenhum índice de aumento de violência. O que ocorre é a mobilização de movimentos sociais, em determinadas circunstâncias de uma maneira mais arrojada", disse. O delegado Luciano Soares, de São Joaquim do Monte (PE), disse que um dos sem-terra indiciados abastecia com armas os integrantes do MST. "Pelo que dizem as testemunhas, o MST tinha um arsenal e estava pronto para o confronto."


O Estado de São Paulo
"Perdas bancárias provocam onda de baixa nos mercados"

AIG tem prejuízo de US$ 61,7 bi e recebe novo socorro; lucro do HSBC cai 70%

O mercado global sofreu ontem nova queda acentuada com a divulgação do prejuízo de US$ 61,7 bilhões da seguradora americana AIG, no quarto trimestre de 2008, e do lucro 70% menor do HSBC. O banco britânico teve desempenho razoável nos países emergentes - a participação latino-americana no lucro do grupo cresceu de 9% em 2007 para 21% em 2008 -, mas foi prejudicado pela perda de US$ 15,528 bilhões nos EUA no ano passado. No caso da AIG, o resultado, provocado pela atividade seguradora de instrumentos financeiros relacionados a créditos hipotecários de alto risco, é o pior da história - foram US$ 650 milhões por dia.


O governo americano decidiu injetar mais US$ 30 bilhões na empresa, elevando o resgate oficial a US$ 150 bilhões. A Casa Branca disse que a ajuda é "crucial" para evitar que a AIG se torne uma ameaça ao sistema financeiro. O governo americano já controla 80% da empresa. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 4,24% e fechou na menor pontuação desde abril de 1997. A Bovespa recuou 5,1%, e o dólar subiu mais de 3%, fechando cotado a R$ 2,443. Em Londres, a queda foi de 5,33%, o menor nível desde março de 2003.

Correio Braziliense
"Crise bilionária arrasa mercados"
A economia global entrou na fase dos megaprejuízos. Nas últimas semanas, pelo menos 30 multinacionais anunciaram perdas que, somadas, chegaram a US$ 383 bilhões em 2008. Ontem foi a vez de a AIG, a maior seguradora dos Estados Unidos, expor a sua debilidade financeira. Divulgou um rombo histórico no ano passado, mesmo após receber um socorro de US$ 150 bilhões do governo. O Tesouro norte-americano vai injetar US$ 30 bilhões para salvar a companhia sufocada pela crise. Segundo especialistas, as dificuldades das instituições financeiras atingem diretamente a renda e o crédito, dois componentes fundamentais para manter a atividade econômica. A onda de pessimismo varreu os mercados pelo mundo: a Bolsa de Nova York sofreu uma queda de 4,24% e atingiu o menor nível dos últimos 11 anos. A Bovespa também seguiu a tendência de baixa e encerrou o dia com um recuo de 5,1%. O dólar, por sua vez, retomou o movimento de alta e está cotado a R$ 2,44.

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