Manchetes do dia

Segunda-feira, 02 / 03 / 2009

Folha de São Paulo
"Crise desacelera alta de alimento e reduz inflação"
A crise econômica mundial diminuiu a pressão interna sobre os alimentos, derrubando os preços e ajudando a reduzir a inflação, informa Mauro Zafalon. A queda se deu principalmente no atacado, mais influenciado pelo mercado externo. O recuo da soja na Bolsa de Chicago, por exemplo, leva à redução do preço do óleo nos supermercados.


Em julho de 2008, com a economia a pleno vapor e grande demanda mundial, os alimentos chegaram a acumular alta de 40,25% em 12 meses, segundo índice calculado pela FGV.
Após a crise, a falta de crédito e as dificuldades de empresas e países em formar estoques forçaram a baixa, e o índice até fevereiro recuou para 3,17%.

A queda atingiu também commodities como trigo e milho. Alimentos que são comercializados apenas internamente, porém, mantêm a variação de preços conforme a sazonalidade.

O comportamento futuro dos produtos está indefinido, mas analistas prevêem inflação de cerca de 4% em 2009, o que pode facilitar a redução de juros.


O Globo
"Crise força empresas a financiar fornecedores"
A crise global está fazendo com que grandes companhias instaladas no Brasil intervenham na atividade de seus fornecedores em prol da saúde da cadeia produtiva. Concessão de empréstimos mais baratos e capacitação profissional e técnica estão entre as estratégias adotadas para ajudar pequenas firmas a se manterem em tempos de escassez e encarecimento do crédito bancário. Um exemplo é o valor das linhas de financiamento oferecidas por Vale e Petrobras e seus parceiros, que pode chegar a R$ 4,7 bilhões no ano. Longe de ser filantropia, a atuação das grandes empresas, que vêm ocupando espaços deixados por bancos e consultorias, é vista por especialistas como necessária à sobrevivência do negócio e pode ser um caminho para amenizar os efeitos da crise, como o desemprego.


O Estado de São Paulo
"Colapso da exportação de emergentes preocupa BCs"
O “colapso” dos fluxos de exportações fez a crise desembarcar com força também nos países emergentes. No caso do Brasil, para piorar, a redução no estoque de crédito dos bancos internacionais de US$ 100,9 bilhões, de junho para setembro, secou o financiamento ao comércio exterior. A tendência para os próximos meses é de que o quadro se complique ainda mais. As conclusões são do Banco de Compensações Internacionais (BIS), o banco central dos bancos centrais, com sede na Basiléia, Suíça, em seu relatório trimestral, publicado ontem. Para a entidade, os emergentes agora “se unem à desaceleração global”. A instituição observou que essa tendência ficou clara depois que Cingapura anunciou, em janeiro, que o Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2008 caiu 2,6%. “Foi o primeiro sinal a confirmar o impacto cada vez mais profundo da desaceleração global”, destaca o relatório. Os dados de exportações dos emergentes também mostram o tamanho do problema. Na China, por exemplo, a queda das vendas externas chegou a 29% em janeiro, a maior desde a abertura do país, há 30 anos. O BIS adverte ainda que, apesar de os bancos terem recebido reforço desde a quebra do Lehman Brothers, o buraco até agora não foi tapado e a crise cada vez se aprofunda mais.


Jornal do Brasil
"Somem 200 mil por ano no Brasil"
A estatística mostra que um contingente enorme de brasileiros some sem deixar vestígios todos os anos. São mais de 200 mil em todo o país. Desses, 40 mil são crianças e adolescentes, e de 10% e 15% jamais voltarão para casa. A maioria, segundo a Associação Brasileira de Busca e Defesa das Crianças Desaparecidas, é de origem pobre, bem afeiçoadas, de pele clara e mais sem faixa etária definida.

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