Educação
Refletindo
Corsino Aliste Mezquita
Criticar a educação está na ordem do dia. As maiores críticas são para os professores e os demais trabalhadores da educação. Recebem todo tipo de epítetos negativos e são sempre responsabilizados pelo fracasso dos alunos. O segundo responsabilizado, este, pelo seu próprio fracasso, é o coitado do aluno. Participantes maiores do processo educacional ambos (professores e alunos) acabam tendo algum tipo de responsabilidade, direta ou indireta, ao tempo que são as maiores vítimas das estruturas falidas. Aos professores cabem as responsabilidades de não se posicionarem corretamente frente ao descalabro e com o exemplo profissional, união, assiduidade, disciplina e elegância ganharem o apoio dos pais e da sociedade. Já aos alunos, sem o envolvimento dos pais e da sociedade, só resta o sofrimento, o abandono e as carências.
Militando, no campo da educação, durante mais de cinqüenta anos, fui observando o avanço da indisciplina no âmbito da escola e a perda do respeito à hierarquia. Essa perda de hierarquia motivada pela interinidade das diretorias das escolas e pela introdução de funcionários de empresas terceirizadas, professores temporários, eventuais, sem vínculo permanente e sem envolvimento efetivo com os interesses e finalidades da escola. Diretores de escola acabam sendo dependentes de chefinhos das empresas terceirizadas. Vivem acuados por estes e pelos padrinhos políticos que os contratam e protegem. Nesses ambientes desaparece a paz, a harmonia, o equilíbrio e o controle das ações administrativas e pedagógicas. A escola se torna improdutiva.
A responsabilidade pelo quadro desenhado acima cabe às autoridades (estaduais e municipais) que não respeitam a Constituição e, contrariando suas determinações, não nomeiam professores, diretores, secretários, inspetores de alunos, funcionários da limpeza e da manutenção em caráter efetivo e em número suficiente de acordo com o tamanho da escola. Nos últimos anos tem deixado as escolas em total estado de carência de recursos humanos adequados e de conseqüente abandono e insegurança. É axioma: “Nenhuma repartição que atenda seres humanos (principalmente na educação e na saúde) funcionará a contento se não tiver o número de funcionários necessários a seus serviços e estes estiverem adequadamente formados para suas profissões”. As escolas não possuem metade dos funcionários que seriam necessários. Em alguns casos tem número e não possuem formação, empenho e disposição para trabalhar. Para que trabalhar? O político amigo garante.
As políticas atualmente seguidas misturando, na escola, funcionários efetivos, eventuais, terceirizados, comissionados, etc, sem processos seletivos apurados e sem uma avaliação rigorosas dos contratados, trilham o caminho do caos e da irresponsabilidade. É um processo também perigoso no ambiente social que, infelizmente, vivemos. Problemas sérios podem ser introduzidos na escola. Cabe aos pais prestarem atenção. Seus filhos serão prejudicados. No presente e para o futuro.
VIVA UBATUBA! Sem dengue e sem caluniadores.
Corsino Aliste Mezquita
Criticar a educação está na ordem do dia. As maiores críticas são para os professores e os demais trabalhadores da educação. Recebem todo tipo de epítetos negativos e são sempre responsabilizados pelo fracasso dos alunos. O segundo responsabilizado, este, pelo seu próprio fracasso, é o coitado do aluno. Participantes maiores do processo educacional ambos (professores e alunos) acabam tendo algum tipo de responsabilidade, direta ou indireta, ao tempo que são as maiores vítimas das estruturas falidas. Aos professores cabem as responsabilidades de não se posicionarem corretamente frente ao descalabro e com o exemplo profissional, união, assiduidade, disciplina e elegância ganharem o apoio dos pais e da sociedade. Já aos alunos, sem o envolvimento dos pais e da sociedade, só resta o sofrimento, o abandono e as carências.
Militando, no campo da educação, durante mais de cinqüenta anos, fui observando o avanço da indisciplina no âmbito da escola e a perda do respeito à hierarquia. Essa perda de hierarquia motivada pela interinidade das diretorias das escolas e pela introdução de funcionários de empresas terceirizadas, professores temporários, eventuais, sem vínculo permanente e sem envolvimento efetivo com os interesses e finalidades da escola. Diretores de escola acabam sendo dependentes de chefinhos das empresas terceirizadas. Vivem acuados por estes e pelos padrinhos políticos que os contratam e protegem. Nesses ambientes desaparece a paz, a harmonia, o equilíbrio e o controle das ações administrativas e pedagógicas. A escola se torna improdutiva.
A responsabilidade pelo quadro desenhado acima cabe às autoridades (estaduais e municipais) que não respeitam a Constituição e, contrariando suas determinações, não nomeiam professores, diretores, secretários, inspetores de alunos, funcionários da limpeza e da manutenção em caráter efetivo e em número suficiente de acordo com o tamanho da escola. Nos últimos anos tem deixado as escolas em total estado de carência de recursos humanos adequados e de conseqüente abandono e insegurança. É axioma: “Nenhuma repartição que atenda seres humanos (principalmente na educação e na saúde) funcionará a contento se não tiver o número de funcionários necessários a seus serviços e estes estiverem adequadamente formados para suas profissões”. As escolas não possuem metade dos funcionários que seriam necessários. Em alguns casos tem número e não possuem formação, empenho e disposição para trabalhar. Para que trabalhar? O político amigo garante.
As políticas atualmente seguidas misturando, na escola, funcionários efetivos, eventuais, terceirizados, comissionados, etc, sem processos seletivos apurados e sem uma avaliação rigorosas dos contratados, trilham o caminho do caos e da irresponsabilidade. É um processo também perigoso no ambiente social que, infelizmente, vivemos. Problemas sérios podem ser introduzidos na escola. Cabe aos pais prestarem atenção. Seus filhos serão prejudicados. No presente e para o futuro.
VIVA UBATUBA! Sem dengue e sem caluniadores.
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