Da ética na política

PMDB se vende por qualquer dois mil réis, afirma Pedro Simon

MAURÍCIO SIMIONATO da Agência Folha, em Campinas
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou nesta segunda-feira (9), em Campinas (93 km de SP), que "a cúpula do PMDB se vende por qualquer dois mil réis" e que o partido não tem projeto para chegar à Presidência da República, mas sim para "conseguir alguns carguinhos".


As declarações foram feitas durante entrevista coletiva após aula magna realizada pelo senador na abertura do ano letivo da PUC-Campinas. O tema da aula foi "Fraternidade e Segurança Pública".

Ao ser questionado sobre a existência de corrupção nos partidos políticos, ele afirmou que no PMDB o caso é mais grave do que no PT e no PSDB.

"O problema do PMDB --grave, mais do que os outros--, é que o PT é um partido que quer chegar ao governo, o PSDB é um partido que quer chegar ao governo e, no PMDB, a cúpula se vende por qualquer dois mil réis e não quer chegar no governo, quer pegar um carguinhos", disse o senador.

No mês passado, o também senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), declarou que existe corrupção no PMDB.

Ainda durante a entrevista, Simon defendeu os nomes do governador do Paraná, Roberto Requião, do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e dos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e da Saúde, José Gomes Temporão, como possíveis candidatos do partido à Presidência da República em 2010.

"Candidato é o que não falta. Falta ter um comando com coragem de fazer isso [lançar candidatura própria] e não de se vender por qualquer dois mil réis", disse Simon.
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