Sai ela, entra ele...

Senador italiano diz que carta de Battisti é 'ridícula'

Redação Terra
O líder da coalizão Povo da Liberdade (PDL) no Senado italiano, Maurizio Gasparri, criticou nesta sexta-feira a carta do ex-ativista Cesare Battisti, na qual o italiano pede perdão aos cidadãos do seu país pelos atos que cometeu durante a luta armada. "Onde estava sua fé cristã enquanto matava inocentes? Ao invés de escrever cartas ridículas, comece a cumprir sua pena na prisão do nosso país", afirmou o líder. A informação é da Agência Ansa.


No texto, lido ontem pelo senador brasileiro José Nery (Psol-PA) no Plenário, Battisti pede que os italianos os perdoem e que a Itália mostre seu "lado cristão", pois "o perdão é um ato de nobreza".

"Queremos perguntar a Battisti de que coisa a Itália deveria perdoá-lo. Pelos homicídios brutais que ele cometeu? Se for por isso, então significa que ele admite. E, se admite, está disposto a vir para a Itália pedir publicamente desculpa pelas atrocidades que cometeu?", indagou Gasparri.

O documento de oito páginas, escrito à mão pelo italiano que está preso desde 2007 no Brasil, foi levado a Plenário na última quinta-feira pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que pediu a Nery que o lesse.
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Nota do Editor - Há, de fato, uma evidente contradição na carta de Battisti. O ex-ativista político sempre negou ter cometido os crimes que lhe são atribuídos. Agora quer perdão. Perdão do quê? Sem cadáver não há crime e sem crime não há o que perdoar. Como diria o senador Suplicy, "the answer my friend is blowing in the wind..." (Sidney Borges)

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