Manchetes do dia

Sexta-feira, 06 / 02 / 2009

Folha de S. Paulo
"Receita deve tirar 100 mil declarações da malha fina"

Intenção é concentrar fiscalização em grandes contribuintes, diz o governo

A Receita Federal em São Paulo deve liberar restituições de Imposto de Renda de pessoas físicas retidas nos últimos cinco anos (presas na chamada malha fina) para tentar minimizar os efeitos da crise financeira. Estimas-se que cerca de 100 mil declarações, com saldo a restituir e a pagar, sejam liberadas nos próximos meses – no ano passado, foram 376 mil as retidas na malha fina. Os créditos totais de IR a serem liberados não estão definidos. Segundo o superintendente da Receita no Estado, Luiz Sérgio Soares, as restituições poderão ser de até R$ 3.000. A medida visa ainda contornar a escassez de pessoal na Receita, diz Soares: “Decidimos redirecionar a força de trabalho para contribuintes de maior relevância econômica”. A idéia, afirma ele, é concentrar a atenção em quem tem restituições acima de 50 mil.

O Globo
"Governo permite aumento da agricultura na Amazônia"

Medida muda regra sobre reflorestamento e autoriza ampliação de área plantada

O governo aprovou uma medida que aumenta as áreas de agricultura e pecuária na Amazônia. Uma comissão com representantes de 13 ministérios mudou a regra sobre reflorestamento obrigatório no entorno da BR163, que liga Santarém a Cuiabá, e de rodovias próximas, reduzindo a área de reserva legal. Quem desmatar terras no entorno das rodoviaS não será mais obrigado a reflorestar 80% daquela área, como determina hoje a legislação ambiental, mas 50%, Cerca de 700 mil hectares deixarão de ser replantados com árvores nativas e poderão ser usados para a agricultura. A decisão foi aprovada por unanimidade. Para o Ministério do Meio Ambiente favorável à mudança, a nova regra permite combater melhor o desmatamento. O Greenpeace criticou a medida, que será submetida ao Conselho Nacional de Meio Ambiente.

O Estado de S. Paulo
"BC vai emprestar até US$ 36 bilhões para empresas"

Recursos sairão das reservas brasileiras para ajudar as companhias que tenham dívidas no exterior

O Banco Central está disposto a emprestar até US$ 36 bilhões das reservas internacionais às empresas brasileiras com dívidas no exterior. Hoje, as reservas somam US$ 200 bilhões. "Esse será um passo importante para regularizar o mercado de crédito", disse o presidente do BC, Henrique Meirelles. Com a crise, os bancos reduziram os empréstimos em dólar, o que obrigou empresas a tomar financiamento em reais ou comprar dólares no Brasil para quitar dívidas. O valor dos empréstimos previstos pelo BC equivale ao total das dívidas de companhias brasileiras no exterior com vencimento entre outubro de 2008 e dezembro de 2009. Meirelles avaliou que, nas atuais condições, o Brasil consegue oferecer crédito sem recursos extras, como fez o Fed (banco central dos EUA). Ele rebateu críticas sobre o uso das reservas para ajudar empresas. "Esse é o uso perfeito das reservas", disse Meirelles, ao lembrar que os europeus adotaram a mesma estratégia.

Jornal do Brasil
"Juro do cheque bate 10% ao mês"

No crédito pessoal, as taxas cobradas já chegam a 25%

O ranking de juros bancários, divulgado ontem pelo Banco Central, mostra que o cheque especial usado pelos correntistas brasileiros pode custar até 10% ao mês. Há instituições, porém, que cobram menos de 2%. No caso do crédito pessoal, a variação é ainda maior: pode custar ao tomador de empréstimo entre 1% e 25% ao mês, dependendo da instituição. A divulgação da tabela com os índices tenta tornar mais fácil a vida do consumidor na hora de comparar os juros - além do crédito pessoal e do cheque especial, mostra ainda taxas de financiamento para aquisição de veículos e bens. O BC estuda divulgar o spread de cada instituição (a diferença entre o custo de captação do banco e a taxa cobrada ao consumidor).

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