Manchetes do dia

Sábado, 31 / 01 / 2009

Folha de São Paulo
"Em 9 anos, homicídio cai 66% em SP"

Estado atribui melhora a investimento na polícia; em 2008, porém, crimes como assalto e roubo de carga cresceram

Pelo nono ano seguido, caiu o total de assassinatos no Estado de São Paulo: foram 4.426 casos em 2008, 451 a menos que em 2007. O índice ainda é alto se comparado ao de países desenvolvidos, mas, desde o recorde histórico de 1999 (12.818 casos), a queda é de 65,5%. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública. Apesar da redução, o Estado é “zona epidêmica de homicídios” – para a Organização Mundial da Saúde, há epidemia quando o índice supera 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, são 10,76 por 100 mil. Em 2008, o recuo nos assassinatos foi menor no interior do Estado que na capital. Ele foi acompanhado pela alta em alguns crimes contra o patrimônio, como latrocínios (assalto seguido de morte), que subiram 22,5%. Assalto e roubo de carga também cresceram. O governo paulista atribui a queda dos homicídios ao investimento nas polícias, à maior apreensão de armas e à construção de presídios (o Estado tem 145 mil presos). Segundo especialistas, São Paulo elevou a sua taxa de encarceramento para o dobro da nacional.

O Globo
"Protecionismo abre o 1 º confronto da era Obama"

Brasil e União Europeia podem ir à OMC; recessão nos EUA agora é oficial

A decisão de incluir no pacote de estímulo à economia americana uma cláusula de proteção à indústria do aço dos EUA abriu o primeiro confronto da era Obama. E conseguiu um feito inédito: pela primeira vez, gerou fortes críticas tanto no Fórum Econômico quanto no Social Mundial. Em Davos, o chanceler Celso Amorim admitiu a possibllldade de o Brasil se aliar à União Europeia para, juntos, irem à Organização Mundial de Comércio (OMC) contra os EUA o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, condenou os americanos e, em Belém, Lula disse que o protecionismo é um "equívoco". Pressionada, a Casa Branca admitiu que poderia poderá rever a cláusula. A economia americana encolheu 3,8% no quarto trimestre, pior resultado desde 1982.

O Estado de São Paulo
"Governo prepara ofensiva para baixar spread bancário"

Uma das propostas é divulgar ranking dos bancos que têm taxas mais altas

O governo vai aumentar a pressão para que os bancos privados reduzam o spread -diferença entre o que o banco paga quando capta dinheiro e o que cobra quando o empresta. Por ordem do presidente Lula, estão sendo fechados os cálculos para que Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil cortem o spread e reduzam juros. Outra medida em estudo é a divulgação do ranking das instituições que têm spread mais alto. Irrita o governo o argumento dos bancos de que, mesmo com queda do custo de captação do dinheiro, o spread não pode cair agora porque o risco de calote aumentou. Membros da equipe econômica lembram que, em 2007, quando a inadimplência diminuiu, o spread não foi reduzido. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, rebateu ontem a principal reivindicação dos bancos: o corte do compulsório, dinheiro que os bancos são obrigados a manter depositado no BC. Para Meirelles, esse dinheiro é "um trunfo do Brasil".


Jornal do Brasil
"Manchete: Barack Obama tira US$ 1 bi do Brasil"

O Brasil vai perder US$ 1 bilhão por ano se os EUA mantiveram, no pacote de estímulo à economia americana, a cláusula que proíbe a importação de ferro e aço estrangeiros para projetos de infra-estrutura financiados pelos US$ 819 bilhões do programa. O prejuízo virá com a queda da receita de exportações de aço - no ano passado foram vendidas mais de 1,2 milhão de toneladas. O cálculo é do Instituto Brasileiro de Siderurgia. Diante de reações contrárias em todo o mundo, inclusive do presidente Lula, a Casa Branca admitiu que Barack Obama pode rever a medida, considerada protecionista.

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