Manchetes do dia

Sexta-feira, 30 / 01 / 2009

Folha de São Paulo
"O governo quer comprar e revender casa popular"

Medida para aquecer mercado atingiria quem ganha de R$ 1.200 a R$ 2.200

Por meio de licitação, o governo quer comprar casas de construtoras e refinancíá-las pela Caixa Econômica Federal. A medida é parte de pacote que deve ser fechamento na semana que vem. Os financiamentos beneficiaram quem tem renda mensal entre R$ 1.200 e R$2.200. O governo quer a construção de 1 milhão de moradias até 2010 em todo o pacote habitacional. Para quem recebe no máximo R$ 1.200 por mês, já existe financiamento subsidiado. O plano prevê a redução de impostos da área de construção. Os principais objetivos d pacote são manter aquecido o mercado de construção civil e atender a uma faixa de renda que não consegue financiamento a juros subsidiados nem pode arcar com os que já existem. A empresas pediram de R$ 1.500 a R$ 1.600 por metro quadrado, mas o presidente Lula achou caro. Os estudos envolvem unidades de 40 metros quadrados, 60 metros quadrados e 80 metros quadrados. Nas planilhas mostradas ao governo, constatou-se que 40% dos custos se referem a taxas, impostos, seguros e “spread”.

O Globo
"Crise já provoca medo de nova onda protecionista"

Pacote americano pode criar barreiras a produtos europeus e brasileiros

O Fórum Econômico, de Davos, foi marcado por alertas de que uma nova onde de protecionismo ameaça o mundo diante do agravamento da crise financeira. A Comissão Européia disse que vai contestar cláusula do pacote americano que proíbe a compra de ferro e aço estrangeiros - como europeus e brasileiros - para projetos de infraestrutura financiados com recursos do Tesouro. O pacote de Obama será votado em breve no Senado. Em Belém, no Fórum Social, os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai) celebraram o 'colapso do neoliberalismo de Davos'. Greve na França levou um milhão às ruas.

O Estado de São Paulo
"Senado dos EUA defende plano mais protecionista"

Emenda prevê que dinheiro vá só para fornecedores americanos

O Senado americano pretende acentuar o caráter protecionista do pacote de estímulo econômico aprovado pela Câmara dos Representantes. Os deputados já tinham determinado que, nos projetos incluídos no plano, só fossem usados ferro e aço produzidos nos EUA. Agora deve ser acrescentada ao texto uma emenda do senador democrata Byron Dorgan, definindo que todo o dinheiro do pacote seja destinado a fornecedores americanos. O Senado deve ainda elevar o montante do plano de US$ 819 bilhões para US$ 887 bilhões. Em Davos, onde acompanha o Fórum Econômico Mundial, o deputado democrata Brian Baird admitiu que não teria votado a favor do pacote se ele não proibisse a compra de aço estrangeiro. "O contribuinte americano não vai apoiar a criação de empregos em outros países", disse Baird ao enviado especial Fernando Dantas.


Correio Braziliense
"“A briga está boa”"

Dizendo-se ainda “entrincheirado” em favor da construção da Praça da Soberania na Esplanada e sentindo-se estimulado pela polêmica, arquiteto escreve texto, manda ao Correio e desqualifica os críticos, citando o superintendente do Iphan, Alfredo Gastal. Ao defender o monumental obelisco em frente à Rodoviária, Oscar Niemeyer se permite uma velada e raríssima crítica ao projeto urbanístico de Lucio Costa, o Plano Piloto - segundo ele,“dividido entre pobres e ricos, os primeiros em seus apartamentos confortáveis (…), os outros esquecidos pelas cidades-satélites”. A respeito do debate, o Palácio do Buriti informou que o assunto não será tratado na reunião do governador José Roberto Arruda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para o início de fevereiro.

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