Manchetes do dia

Terça-feira, 27 / 01 / 2009

Folha de São Paulo
"Governo aumenta burocracia para frear importação"

Entrada de bens só será permitida com licença prévia; remessas e investimentos estrangeiros tiveram recorde

O governo adotou barreiras não tarifárias às importações, numa volta do sistema de controle dos anos 70 e 80. Nas três primeiras semanas do ano, a balança comercial do país já apresenta déficit de US$ 645 milhões. Numa decisão que surpreendeu os empresários, o Ministério do Desenvolvimento anunciou a medida em nota no Siscomex, o sistema de controle do comércio exterior, exigindo licença prévia para praticamente todos os produtos. As licenças podem demorar até 60 dias para sair. O ingresso de investimentos estrangeiros diretos no Brasil foi recorde em 2008, com US$45 bilhões =, segundo o Banco Central. Mas a remessa de lucros , também recorde contribuiu para o mau resultado das contas externas, que tiveram no ano passado o pior desempenho desde 2001.

O Globo
"Obama fixa meta verde para reduzir emissões da frota"

Em conversa de 25 minutos, presidente americano ressalta a Lula necessidade de parcerias

Num claro sinal de que seu governo adotará a agenda verde com a qual se comprometeu, o presidente dos EUA, Barack Obama, fixou limites mais rígidos para a emissão de gases do efeito estufa na frota automobilística e deu prazo de 18 meses para que as montadoras se adaptem. A meta é reduzir em 40% os gases poluentes de veículos até 2020 e diminuir a dependência do petróleo. "Pelo bem de nossa segurança, de nossa economia e de nosso planeta, devemos ter a coragem de mudar", disse ele, rompendo com mais uma política do governo Bush. Obama ligou para Lula e, durante 25 minutos, se disse interessado em avanças nas negociações da Rodada de Doha e na parceira sobre biocombustíveis. A embaixadora na ONU, Susan Rice, anunciou que os EUA negociarão diretamente com o Irã.

O Estado de São Paulo
"Multinacionais anunciam 86 mil demissões pelo mundo"

OIT informa que, só em 2009, grandes empresas cortaram 170 mil empregos

Empresas multinacionais anunciaram ontem mais de 86,5 mil demissões pelo mundo. Só a Caterpillar, que produz máquinas pesadas para construção, vai dispensar 20 mil trabalhadores. A empresa alega que a crise do mercado imobiliário afetou fortemente suas vendas, em especial nos Estados Unidos e na Europa. A filial da companhia no Brasil cortou 380 funcionários em dezembro e ainda pode fazer novas demissões. Entre as empresas de atuação mundial que anunciaram cortes estão também a TNG, que vai fechar 7 mil postos de trabalho, e a Philips, que afastará 6 mil funcionários. Outra notícia negativa veio do Japão, onde uma pesquisa revelou que as 12 montadoras do país pretendem demitir 25 mil trabalhadores até março. Levantamento feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que, desde o início do ano, grandes companhias globais já cortaram 170 mil empregos.

Jornal do Brasil
"70 mil perdem emprego em menos de 24 horas"
Seis multinacionais dos EUA e da Europa anunciaram ontem o fim de mais de 70 mil postos de trabalho. As demissões atingem funcionários de bancos, varejistas e do setor manufatureiro. "Não são apenas números em um pedaço de papel", disse o presidente Barack Obama, ao pedir pressa ao Congresso na aprovação do novo pacote econômico americano. O corte mais grave foi da Caterpillar, com 20 mil demitidos. A empresa não descarta demissões no Brasil, onde a contabilidade do desemprego foi acrescida de 7 mil postos perdidos na indústria paulista em dezembro.

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