Manchetes do dia

Quarta-feira, 24 / 12 / 2008

Folha de São Paulo
"BC prevê freada no crédito em 2009"
O Banco Central prevê que, em 2009, o mercado de crédito cresça metade do que aumentou em 2008 (16%, ante 31% neste ano ). Segundo o BC, em meio à crise financeira, os bancos estão emprestando menos e os consumidores têm sido mais cautelosos em contrair dividas. Esse comportamento já se refletiu nos números de novembro, com empréstimos mais caros e com prazo menor. No mês, o crédito para empresas aumentou 3%, mas a variação foi zero para as pessoas físicas. O cenário só não foi pior devido à ação dos bancos oficiais, que ajudou na recuperação dos financiamentos a empresas. Segundo Altamir Lopes, do BC, o crédito para o consumo das famílias foi fortemente afetado pela queda nos empréstimos para a compra de veículos. No mês passado, a inadimplência nas operações com pessoas físicas atingiu 7,8%, o maior valor desde agosto de 2003. Foi a segunda alta seguida desde o agravamento da crise.


O Globo
"Crise eleva juros para consumidores no Natal"
Com a redução do crédito provocada pela crise econômica global, os juros para o consumidor brasileiro voltaram a subir às vésperas do Natal. Dados do Banco Central mostram que as taxas para pessoas físicas, após encerrarem novembro em 58,7%, alcançaram 59,4% em dezembro, o maior nível em três anos. Desde outubro, quando a crise financeira se agravou, as taxas cobradas aos clientes já subiram 6,3 pontos percentuais e os juros do cheque especial alcançaram 174,8%, os mais elevados desde 2003.
Com o encarecimento dos empréstimos, a inadimplência dos clientes bateu recorde. Para o diretor do BC Altamir Lopes, a "alta reflete a aversão ao risco" nos bancos do país. Apesar disso, os brasileiros tomaram este ano empréstimos equivalentes a 40% do PIB do país, também um recorde histórico.


O Estado de São Paulo
"Queda da receita provoca déficit nas contas do governo"
As contas do governo central (Tesouro, Previdência Social e Banco Central) fecharam o mês de novembro com um déficit de R$ 4,3 bilhões, segundo informou ontem a Secretaria do Tesouro Nacional. O rombo é o primeiro de 2008 e o maior da série histórica, iniciada em janeiro de 1997, sem contar os meses de dezembro, quando costuma ocorrer déficit por causa da concentração de gastos. A principal causa foi a queda da arrecadação federal, em conseqüência dos efeitos da crise sobre a atividade econômica. A receita bruta do Tesouro caiu R$ 10,1 bilhões (18,8%) em novembro, para R$ 43,74 bilhões. O secretário do Tesouro, Arno Augustin, afirmou que o resultado "está absolutamente dentro da programação" e não afetará o superávit primário previsto para o ano. Ele atribui o desempenho a "fatores específicos", como a mudança de data do pagamento dos benefícios da Previdência.


Jornal do Brasil
"Muros cercarão favelas"
A pedido do governador Sérgio Cabral, a Empresa de Obras Públicas vai começar a construir, em janeiro, um muro de três metros de altura e 634 de comprimento no Morro Dona Marta, bairro do Botafogo. O objetivo é conter a expansão da favela. A medida, porém, é polêmica. Em 2004, o então vice-governador Luiz Paulo Conde propôs erguer um muro na Rocinha, mas a idéia foi demolida pelos ataques de ambientalistas. Agora o governo estadual já prepara novas muralhas em outras comunidades - a próxima também na Zona Sul do Rio.

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