Manchetes do dia

Sexta-feira, 19 / 12 / 2008

Folha de São Paulo
"Lula não vê motivos para demissões nas empresas"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado aos empresários: o governo não irá se engajar na flexibilização das relações de trabalho, não aceita pagar seguro-desemprego durante suspensão temporária de contrato de trabalho e não vê motivo para demissões neste momento. “Acho que é muito engraçado. Os empresários poderiam pagar [os funcionários] com parte dos lucros que acumularam. O governo não vai deixar de assumir a responsabilidade de cuidar dos trabalhadores, mas nenhum empresário tem motivo para mandar trabalhador embora”, afirmou o presidente. Em reunião com Lula, os presidentes da Vale, Roger Agnelli e da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro, haviam defendido mudar a lei para permitir suspensão por dez meses, período em que o empregado teria seguro-desemprego pago pelo governo, mas manteria o vínculo. Segundo o presidente, o papel do empresariado “não é ficar encontrando um jeito de manter o lucro”. Para Monteiro, o debate deve se manter na agenda do país independentemente do apoio do governo.


O Globo
"Senado ignora a crise e aprova na madrugada pacote de gastos"
Em meio à crise econômica, o Senado aprovou ontem de madrugada, a toque de caixa, um pacote de projetos que implica aumento de gastos para o país. Entre eles, o mais grave é a polêmica proposta de emenda constitucional que recria 7.343 vagas de vereadores. A PEC só não foi promulgada ontem mesmo porque a Câmara se rebelou contra os senadores, por causa da retirada de um artigo que reduzia os gastos das câmaras municipais. A decisão abriu uma crise entre os presidentes do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Garibaldi anunciou que recorrerá hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF), com um mandado de segurança contra a Câmara. O Senado também aprovou a criação de uma nova estrutura para administrar os museus brasileiros, com mais 800 cargos públicos, e a criação de aposentadoria especial para o extrativista vegetal. Foram autorizados empréstimos externos para estados e municípios.


O Estado de São Paulo
"Orçamento corta R$ 4,8 bi do PAC"
O Congresso aprovou ontem o Orçamento da União para 2009 com centenas de cortes que sacrificam o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a área social. Os técnicos do Ministério do Planejamento estão avaliando as mudanças e estimam que só os projetos do PAC perderam, no total, R$ 4,8 bilhões. O Ministério da Educação ficou com menos R$ 1,6 bilhão e o da Saúde, com menos R$ 1 bilhão. As receitas disponíveis para gastos caíram só R$ 200 milhões, mas os remanejamentos feitos para custear os projetos previstos nas emendas de parlamentares levaram à inclusão de despesas de R$ 19,5 bilhões. Para minimizar os efeitos, o governo conseguiu embutir no texto a previsão de receitas adicionais de R$ 2,5 bilhões relativos à venda de imóveis da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Na prática, porém, não há nenhuma garantia de que o Executivo conseguirá vender terrenos, armazéns e galpões da antiga estatal. O verdadeiro ajuste ocorrerá em janeiro, quando a equipe econômica terá mais clareza sobre o impacto da crise financeira na arrecadação federal.


Jornal do Brasil
"Maia é obrigado a cancelar sua festa"
O prefeito Cesar Maia sofreu mais uma derrota com a Cidade da Música. A falta de segurança, a lama e o entulho na obra o obrigaram a cancelar o concerto inaugural, poucas horas antes da cerimônia de abertura, marcada para ontem à noite. Faltam, por exemplo, equipamentos de combate a incêndio e grades protetoras em rampas. Integrantes da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), que fariam apresentação ontem, chegaram a ensaiar de máscaras por causa da poeira. O prefeito creditou o cancelamento à lei de Murphy e tenta reagendar a inauguração.

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