Manchetes do dia

Quarta-feira, 17 / 12 / 2008

Folha de São Paulo
"Juro nos EUA cai para quase zero"
Em decisão histórica, cujo objetivo é tentar reaquecer as economia dos EUA, o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) baixou a taxa básica de juros de 1% para entre 0% e 0,25%. É a menor desde que a instituição passou a compilar os índices, em 1954. A ação foi além das previsões de analistas, que esperavam corte de meio ponto percentual, mas é também fortemente simbólica, uma vez que os juros já estavam perto de zero nas operações do dia-a-dia. Com a redução, a taxa real (descontada a inflação) continua negativa. Baixar os juros é uma das principais ferramentas de que o banco central dispõe para regular a economia dos EUA, oficialmente em recessão há um ano. A outra é a injeção de dinheiro no mercado: desde setembro, o Fed já imprimiu US$ 1,1 trilhão, quase o PIB brasileiro. A decisão do Fed surpreendeu positivamente o mercado, que reagiu ao corte nos juros com altas nas Bolsas. Em Nova York, o Dow Jones subiu 4,20% e o Nasdaq 5,41%. No Brasil, a Bovespa fechou com valorização de 4,37% e o dólar caiu para R4 2,372.


O Globo
"Que país é este, em que se rouba flagelado?"
Indignação, mas também uma reflexão sobre a ética e os reflexos da impunidade no país. Foi esta a reação provocada pelas imagens de militares e voluntários roubando doações enviadas às vítimas da chuva em Santa Catarina. Para o professor de Ética e Filosofia da Unicamp, Roberto Romano, o mau exemplo dado por políticos, juízes e empresários, em casos que alimentam o noticiário policial, cria o sentimento de que tudo é permitido e incentiva esses comportamentos. "A tradição brasileira, desde 1500, é a de que se pode levar vantagem. Nesse sentido, as autoridades têm responsabilidade sobre a ação do cidadão e precisariam agir com mais rigor", afirma a professora de Psicologia Social da PUC/SP, Ana Bock. "Quando vamos romper esse ciclo? Quando se banaliza a corrupção, se banaliza a culpa. O risco é de que se torne um comportamento epidêmico. Para onde vamos?", reagiu o historiador Marco Antônio Villa.


O Estado de São Paulo
"Para combater recessão, EUA deixam juros perto de zero"
O banco central americano, Federal Reserve Board (Fed), reduziu ontem os juros para praticamente zero e anunciou um conjunto inédito de medidas que representam uma guinada na política monetária dos Estados Unidos. A taxa básica, que estava em 1% ao ano, foi cortada e adotou-se uma banda que varia de zero a 0,25%, informa de Washington o repórter Fernando Dantas. É o nível mais baixo desde 1954, quando os EUA adotaram o atual sistema de definição da taxa básica. No comunicado que acompanhou a decisão, o BC americano afirmou que “vai empregar todas as ferramentas disponíveis para promover a retomada do crescimento econômico sustentável e preservar a estabilidade de preços”. O texto ressalta que o Fed pretende ampliar a compra de títulos hipotecários e bônus das agências Fannie Mae e Freddie Mac, gigantes do mercado imobiliário.


Jornal do Brasil
"Obama:'Munição contra a crise já está acabando'"
Para o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, está aceso o sinal amarelo da capacidade do governo de conter a crise, estimular a economia e evitar a recessão. Segundo o democrata, o plano de recuperação é ainda "absolutamente crítico". Reportagem do Wall Street Journal informou que a equipe do presidente eleito estuda um pacote de até US$ 1 trilhão. A meta é criar 2,5 milhões de empregos - a recessão está aumentando o desemprego, que pode ultrapassar a marca dos 8% em 2009. Ainda ontem, o banco Goldman Sachs divulgou o primeiro prejuízo desde que abriu capital, há nove anos.

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